sábado, 6 de dezembro de 2025

Dia 03 do Desafio: Amigo Verdadeiro

Dia 03 do Desafio: Amigos, Fé e Família

Hoje, no terceiro dia do desafio, quero falar sobre algo que me toca profundamente: amizade, confiança e quem realmente está ao nosso lado. Eu gostaria de colocar uma foto real dos meus amigos, mas a cada dia percebo que nem todos são de fato amigos. Por isso, escolho não compartilhar nomes ou imagens. Prefiro honrar quem é verdadeiro no coração e na presença.

Para mim, os amigos reais são Deus, minha mãe, meu pai, minha irmã e minha filha. Deus é meu guia, minha luz, meu porto seguro e minha força em todos os momentos. Depois Dele, meu pai e minha mãe são pilares inabaláveis, que me amam incondicionalmente, me apoiam, me corrigem quando preciso e celebram minhas vitórias como se fossem deles. Minha irmã e minha filha também são presentes preciosos, que iluminam minha vida com carinho, companheirismo e amor genuíno.

Este post é sobre aprender a valorizar quem realmente importa: quem permanece, quem escuta, quem ama sem expectativas. Sobre reconhecer que amizade verdadeira não se mede por número de pessoas ao redor, mas pela presença genuína, pelo afeto sincero e pelo cuidado constante.

  • Deus como meu amigo eterno e guia de vida.
  • Pais que amam, apoiam e me sustentam incondicionalmente.
  • Minha irmã e minha filha como presentes preciosos de amor e companhia.
  • Amizade verdadeira é presença, não aparência ou quantidade.
  • Valorização do amor, respeito e laços genuínos.

Reflexão: Deus, minha família e minha filha são meu alicerce. Tudo que escrevo aqui é para celebrar a presença divina e o amor incondicional que recebo todos os dias.


Por que compartilho

Escrevo para registrar e agradecer. Para refletir sobre o que é verdadeiro na vida e honrar aqueles que permanecem. Deus, meu pai, minha mãe, minha irmã e minha filha são meus amigos eternos, minha fortaleza, minha inspiração.

Este post é um tributo à fé, à família, ao amor incondicional e àqueles que permanecem ao nosso lado em todos os momentos.

Se você estiver passando por um momento difícil, converse com alguém. CVV – 188 (24h).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

: Dia 02 do Desafio: O Significado do Nome do Blog

Dia 02 do Desafio: O Significado do Nome do Blog

Hoje é o segundo dia do desafio de 30 dias. O nome do meu blog, “Elis, simplesmente uma mulher”, é muito mais do que apenas meu nome. Ele representa minha identidade, minhas experiências e a liberdade de me expressar como sou, sem filtros.

É um espaço onde compartilho minha vida, medos, conquistas, aprendizados e momentos de reflexão. O nome reflete coragem: coragem de mostrar vulnerabilidade, enfrentar desafios e registrar histórias que podem inspirar ou acolher outras pessoas.

Este blog é meu refúgio, meu diário público, onde cada palavra escrita é uma forma de aprendizado e conexão.

  • Reflete minha identidade e autenticidade.
  • É um diário pessoal para registrar pensamentos e sentimentos.
  • Representa coragem de se mostrar vulnerável.
  • Um espaço de reflexão e inspiração para quem lê.
  • Conecta experiências pessoais com aprendizado e crescimento.

Reflexão: “Elis, simplesmente uma mulher” é sobre humanidade, autenticidade e aprendizado. Cada postagem é uma tentativa de transformar sentimentos em crescimento.


✨ Por que escrevo aqui

Escrevo porque registrar pensamentos e emoções me ajuda a organizar a vida. Também porque acredito que minhas experiências podem inspirar, tocar ou acolher alguém que passa por situações semelhantes.

Este blog é meu diário, minha memória viva, e um espaço seguro para compartilhar alegrias, desafios e aprendizados.

O que quero com este blog:

  • Registrar memórias e fases da minha vida.
  • Compartilhar sentimentos, medos e conquistas.
  • Oferecer reflexão e inspiração para quem lê.
  • Criar um espaço seguro de expressão e autenticidade.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Dia 01 - Uma foto recente e 15 fatos sobre mi

 

🌸 Dia 01 - Uma foto recente e 15 fatos sobre mim

Hoje inicio o primeiro dia do meu Desafio 30 Dias, um momento de olhar para mim mesma com carinho, honestidade e reflexão. Tirei uma foto recente — um registro de quem eu sou agora, de onde estou e de tudo que venho enfrentando.

Refletir sobre mim me trouxe algumas descobertas que quero compartilhar:

  • 🌟 Sou mãe da Giulia, e ela é minha maior motivação e alegria.
  • 🌟 Já enfrentei momentos de depressão profunda e alucinações, mas estou viva e lutando todos os dias.
  • 🌟 Aprendi que escrever sobre minhas dores e emoções me ajuda a organizar minha mente e meu coração.
  • 🌟 Fotografia é meu refúgio, meu jeito de capturar beleza e pequenos momentos de leveza.
  • 🌟 Gosto de observar a vida em detalhes, nas cores, nos gestos, nos pequenos sinais de amor.
  • 🌟 Sou grata por cada dia que consigo sorrir, mesmo que seja um sorriso pequeno.
  • 🌟 Acredito que Deus guia meus passos e me dá força, mesmo nos dias mais difíceis.
  • 🌟 Tento transformar minhas dores em palavras que possam ajudar outras pessoas.
  • 🌟 Tenho sonhos, ainda que pareçam distantes, e me esforço para persegui-los com coragem.
  • 🌟 Sou resiliente — sobrevivi a desafios que teriam destruído muitas pessoas.
  • 🌟 Sou graduada em Serviço Social e graduanda em Psicologia. (estou AMANDO)
  • 🌟 A vulnerabilidade não é fraqueza; é meu jeito de me manter verdadeira comigo mesma.
  • 🌟 Aprendi a pedir ajuda quando preciso, mas ainda tento resolver tudo sozinha, por receio a julgamentos. (estou melhorando)
  • 🌟 Busco evolução constante — emocional, espiritual e pessoal.
  • 🌟 Hoje me vejo como alguém que ainda tem medo às vezes, mas continua caminhando, sempre com esperança e amor.

💛 Reflexão do dia: Cada fato meu é uma pequena vitória, um lembrete de que estou aqui, presente, aprendendo, crescendo e acima de tudo, VIVA! E você também pode se olhar com carinho hoje.

💡 Se quiser, participe você também: escolha um fato sobre você e compartilhe nos comentários. Vamos nos inspirar mutuamente nessa jornada de autoconhecimento.





domingo, 30 de novembro de 2025

Desafio 30 Dias

🌸 Desafio 30 Dias

Em 24/04/2012 fiz e registrei esse desafio aqui mesmo no blog (ver link).

Percebi que em 6 anos, não mudei somente a aparência física, mudei também alguns conceitos, sonhos, prioridades e opiniões.

Para comparar essas mudanças, resolvi fazer novamente.

Abaixo estão as questões que serão abordadas e comparadas nas próximas postagens:

  • Dia 01: Uma foto recente de você e 15 fatos interessantes sobre si mesmo.
  • Dia 02: O significado atrás do nome do seu blog.
  • Dia 03: Uma imagem de você e seus amigos.
  • Dia 04: Um hábito que você gostaria de não ter.
  • Dia 05: Uma foto de algum lugar onde você já esteve.
  • Dia 06: Super herói favorito e por quê.
  • Dia 07: Um retrato de alguém/algo que tem maior impacto em você.
  • Dia 08: Objetivos de curto prazo para este mês.
  • Dia 09: Algo que você está orgulhoso(a) de nos últimos dias.
  • Dia 10: As músicas que você ouve quando está feliz, triste, entediado…
  • Dia 11: Outra foto de você e seus amigos.
  • Dia 12: Como você descobriu sobre o blog e porque fez um.
  • Dia 13: Uma carta para alguém que te machucou recentemente.
  • Dia 14: Uma imagem de você e sua família.
  • Dia 15: Coloque suas músicas no shuffle. Primeiras 10 canções que tocam?
  • Dia 16: Outra imagem de si mesmo.
  • Dia 17: Alguém com quem você gostaria de mudar de vida, e por quê.
  • Dia 18: Planos/sonhos/objetivos que você tem.
  • Dia 19: Apelido que você tem, e por que você tem.
  • Dia 20: Alguém que você se vê casando/sendo no futuro.
  • Dia 21: Uma imagem de algo que te faz feliz.
  • Dia 22: O que te faz diferente de todo mundo.
  • Dia 23: Algo que você anseia.
  • Dia 24: Uma carta para seus pais.
  • Dia 25: O que eu iria encontrar na sua bolsa.
  • Dia 26: O que você pensa sobre seus amigos.
  • Dia 27: Por que você está fazendo esse desafio de 30 dias.
  • Dia 28: Uma imagem de você ano passado e agora, e como mudou desde então.
  • Dia 29: No mês passado, o que você aprendeu?
  • Dia 30: Quem é você?

💡 Experimente você também: Escolha um dia deste desafio e compartilhe suas respostas nos comentários. Inspire-se e inspire outras pessoas a refletirem sobre si mesmas!

Siga o blog para acompanhar todas as próximas postagens do Desafio 30 Dias e descubra suas próprias mudanças ao longo do tempo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Alívio, Gratidão e um Recomeço

Alívio, Gratidão e um Recomeço

Hoje acordei diferente… leve. Depois de semanas carregando um peso enorme nas costas, finalmente posso respirar tranquila. Saiu o resultado da última matéria da faculdade — Análise Experimental do Comportamento — e eu passei.

Eu estava muito ansiosa, porque a matéria é difícil mesmo e, para ser sincera, a professora não colabora muito. Além disso, às vezes me sinto velha para estudar, atrasada, fora do ritmo. Mas hoje Deus me permitiu sentir esse alívio tão necessário.

Consegui a média certinha. Não peguei DP, não fiquei de exame. Agora sim posso comemorar oficialmente o início das férias.

  • Foram semanas de estresse e pressão.
  • Crises de ansiedade, choro e até vozes.
  • Dores de cabeça, cansaço, medo… e muita oração.

Destaque emocional: Hoje estou aliviada. Sinto que tirei uma tonelada de cima de mim. Obrigada, Deus, por mais essa vitória.


Férias, Renda Extra e Recomeços

Agora quero aproveitar esse espaço de novo. Tenho um monte de coisas para contar. De verdade. Esse blog ficou parado, mas eu gosto daqui. Gosto de reler minhas histórias, minhas fases, minhas memórias. Algumas pessoas até já disseram que certos textos serviram de inspiração — e isso me toca muito.

Independente do resto, escrevo porque me faz bem. E vou tentar continuar, mesmo com a correria do trabalho, da faculdade, e as minhas tentativas de aprender tráfego orgânico e outras formas de renda extra.

O que espero daqui pra frente:

  • Ter mais tempo para escrever sem culpa.
  • Registrar minha rotina, minhas lutas, meus pequenos milagres.
  • Aprender, trabalhar, crescer e compartilhar.

Se você estiver passando por um momento difícil, converse com alguém. CVV – 188 (24h).

O peso que ninguém vê… mas que eu carrego todos os dias


O peso que ninguém vê… mas que eu carrego todos os dias

Esses dias tenho sentido um medo estranho, daqueles que chega quieto, mas ocupa tudo.

Medo de não dar conta.

Medo de falhar.

Medo de não conseguir oferecer para minha filha tudo o que ela precisa — emocionalmente, financeiramente, no futuro… em tudo.

É meu maior orgulho, a razão da minha luta todos os dias. Mas junto com esse orgulho vem uma preocupação que dói fundo:

  • E se eu não conseguir acompanhar?
  • E se faltar dinheiro?
  • E se faltar força?
  • E se faltar eu?

Às vezes me sinto pequena demais diante da vida. E confesso… eu me canso.

A gente tenta ser forte, tenta segurar as pontas, tenta ser mãe, mulher, trabalhadora, guerreira — tudo ao mesmo tempo. Mas no final do dia, quando a casa fica silenciosa, a cabeça não para.

Fico imaginando os caminhos dela… e pedindo a Deus, em silêncio, que cuide do que eu não consigo cuidar.

E ao mesmo tempo, existe uma parte de mim que reconhece: eu já dei conta de tanta coisa que teria destruído outras pessoas. Eu sobrevivi às minhas dores, às crises, ao medo de perder quem eu amo, às quedas, aos dias sem chão. E sigo aqui. Ainda preocupada, ainda ansiosa, mas seguindo.

💛 Lembrete para você: Às vezes ser adulto é isso mesmo — caminhar com medo, mas caminhar. E ser mãe é aprender a amar com uma coragem que a gente não sabia que tinha.

Se você também se sente sobrecarregado, inseguro ou perdido… respire. Você não está falhando — você está sentindo. E sentir também é um jeito de amar.

Peço que Deus continue me dando força. E que ilumine a vida da minha filha… porque tudo que faço, faço por ela.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Dia de Emoções e Gratidão

Um Dia de Emoções, Gratidão e Fé

Hoje foi um dia intenso, cheio de sentimentos mistos e muito aprendizado sobre amor, fé e família. Minha irmã se formou na faculdade, e fomos para São Paulo celebrar esse momento tão especial. Ela estava radiante de felicidade, e poder compartilhar esse dia com ela foi emocionante, inesquecível.

Ao mesmo tempo, meu coração se enchia de saudade e preocupação. Desde julho, tínhamos esperanças de que minha mãe pudesse participar da formatura. Ela foi internada no dia 20/08 para avaliação, exames e preparação para a cirurgia tão necessária. Era um momento de expectativa e oração, esperando que tudo desse certo para ela estar presente na comemoração.

No dia 01/09/2025, ela passou pela uma cirurgia complexa e tão necessária e esperada, que durou 5 horas, com o coração fora do peito. Um momento de imensa tensão e fé, mas graças a Deus, a operação foi um sucesso. Minha mãe respondeu muito bem aos estímulos e iniciou a recuperação, um verdadeiro milagre que nos encheu de gratidão e esperança.

Quando chegou o dia da formatura, 03/09, minha mãe não pôde estar fisicamente presente, pois ainda estava na UTI se recuperando. Mesmo assim, sentíamos sua presença, seu amor e força conosco. Agradeço profundamente a Deus por ela estar viva, forte e caminhando para a recuperação. Saber que ela estava sendo cuidada e respondendo tão bem aos médicos trouxe um misto de alívio e emoção, e nos lembrou do valor da vida e da fé.

Foi um dia de sentimentos misturados: alegria pela formatura da minha irmã, preocupação e gratidão pela minha mãe, orgulho, amor e fé que nunca nos abandonou. Sou profundamente grata a Deus por cada detalhe: pela cirurgia bem-sucedida, pela vida da minha mãe, pela alegria da minha irmã e pela força que Ele nos dá todos os dias para seguir.

  • Celebrar a formatura da minha irmã e sua felicidade contagiante.
  • Agradecer a Deus pela vida e recuperação da minha mãe.
  • Reconhecer a força da fé em momentos de dificuldade.
  • Valorizar a família e os laços incondicionais.
  • Aprender que alegria e desafios muitas vezes caminham juntos.

Reflexão: A vida mistura alegria e desafios. Deus, minha mãe, meu pai, minha irmã e minha filha são meus pilares. Sou grata por cada momento, mesmo os difíceis.


Gratidão

Hoje aprendi, mais uma vez, que a fé, a família e o amor verdadeiro sustentam a vida. Cada sorriso, cada conquista e cada milagre deve ser celebrado. Sou grata a Deus por minha mãe ter passado pela cirurgia com sucesso, por minha irmã se formar com alegria e por termos força para superar tudo juntos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Cirurgia da Minha Mãe

O Dia Mais Intenso: Cirurgia da Minha Mãe

A cirurgia da minha mãe já havia sido planejada outras duas vezes, mas sempre precisou ser suspensa. Finalmente, no dia 31/08, fomos informados que seria realizada no dia seguinte, 01/09/2025. O coração batia acelerado, misto de esperança e medo.

Passei a tarde inteira com ela no hospital, depois fui para a faculdade, voltei para casa, tentei descansar. Mas a mente e o coração não descansam quando o amanhã pode mudar tudo. Às 5 da manhã, retornei ao hospital para abraçá-la e levar suas coisas para casa.

Ela já estava preparada: acordou às 4 da manhã, tomou banho, recebeu orientações, vestiu a roupa da cirurgia. Às 6h vieram buscá-la. Ela me entregou o celular, a bolsa e caminhou até a maca com coragem silenciosa. Meu coração se apertava, mas tentava permanecer firme. Acompanhei a novena do Frei Gilson, que se encerrava naquele momento, e senti Deus segurando nossas mãos.

Minha mãe se deitou na maca ainda de chinelos. O enfermeiro pediu para tirá-los. Ao pegar os chinelos e dar um beijo nela, meu mundo desmoronou. Corri para o banheiro, tentando não chorar na frente dela. Respirei fundo, engoli as lágrimas e caminhei junto com o enfermeiro até a porta do centro cirúrgico.

O enfermeiro abriu a porta e disse: "A despedida é aqui. Daqui para frente, só ela entra." Dei um último beijo e sussurrei: "Vai com Deus." E quando a porta se fechou, senti um vazio enorme, misto de medo, amor, culpa e fé. Poderia ser a última vez que a via viva, e ao mesmo tempo, sabia que era necessária a cirurgia para sua sobrevivência.

Fui andando pelo corredor frio, longo, silencioso, vazio, lágrimas e preces se misturando. Um guarda se aproximou para oferecer ajuda; só consegui chorar mais. Saí para o carro com suas coisas, pedindo a Deus pela cura e proteção dela. Liguei para minha irmã, tentando mostrar força, mas por dentro eu não era nada além de uma filha que confiava sua mãe ao cuidado de Deus.

Não consegui esperar na porta do hospital. Voltei para casa, tentei estudar, rezei e chorei. O coração parecia explodir, mas a fé em Deus me sustentava. Amanhã contarei o que aconteceu depois,

  • O medo e a ansiedade antes da cirurgia da minha mãe.
  • O abraço, o beijo e a despedida que rasgaram meu coração.
  • Confiar em Deus mesmo quando tudo parecia impossível.
  • A coragem silenciosa da minha mãe diante do desconhecido.
  • A fé e oração como pilares que sustentam a família.

💛 Reflexão: A vida mistura medo e fé, dor e amor. Deus é nosso porto seguro, e a família é o alicerce que nos mantém fortes diante do impossível.


✨ Gratidão

Sou grata a Deus por sustentar meu coração, pela força da minha mãe, pelo apoio da minha família e por cada oração que nos manteve firmes. Mesmo na dor e no medo, Ele nos guiou e nos deu esperança.

Se você estiver passando por um momento difícil, converse com alguém. CVV – 188 (24h).

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Quando a Justiça vira a última esperança

Quando a Justiça se torna a única porta aberta

Depois das respostas da cidade e do estado — que reconheciam a urgência, mas diziam que a fila era grande demais — eu percebi que não tinha mais para onde correr. Eu entendia o sistema… mas o meu coração estava em pânico. Afinal, minha mãe carregava dentro dela um aneurisma que poderia estourar a qualquer momento.

Os médicos tinham dito com todas as letras:

  • “O aneurisma é grande.”
  • “Ela é uma bomba-relógio.”
  • “O risco de óbito é alto.”

E mesmo assim… mais de dois anos na fila. Dois anos ouvindo minha mãe reclamar de dor, vivendo com medo de que o telefone tocasse para trazer a pior notícia da minha vida.

Destaque emocional: A sensação de impotência era tão grande que parecia que o mundo seguia normalmente… menos eu.


A decisão mais difícil que já tomei

Eu e minha irmã procuramos uma advogada. Ela analisou tudo: laudos, exames, tentativas, respostas do estado, histórico médico. Então disse que poderíamos entrar com um pedido judicial.

Mas o valor… R$ 5.000,00. Um dinheiro que a gente simplesmente não tinha.

Mesmo assim, era o valor que poderia garantir o que ninguém estava garantindo: a cirurgia que salvaria a vida da nossa mãe.

Depois de muito choro, medo e conversa, dissemos sim. A advogada juntou todos os documentos e entrou com o pedido.

Os dias seguintes foram uma tortura. A urgência era clara… mas esperar é sempre o que mais dói.

Em cerca de cinco dias saiu a resposta do estado e do município — igual à anterior: “Fila grande, superlotação, aguardem.”

Mas dessa vez, tinha alguém ouvindo a nossa dor.

Destaque emocional: O parecer do juiz foi como respirar após muito tempo debaixo d'água.


O parecer que mudou tudo

O juiz determinou que o estado deveria providenciar a cirurgia em até 30 dias, sob pena de multa — e autorizou a realização em qualquer hospital com capacidade.

Foi a primeira fagulha de esperança depois de tanto desespero.

E então… menos de dez dias depois, o telefone tocou. Chamando minha mãe para internação. Ela deu entrada, iniciou os exames e começou os preparativos para a cirurgia.

Eu chorei. Chorei de medo, de alívio, de exaustão. Porque finalmente alguém tinha visto a vida dela — e entendido que não dava mais para esperar.

💡 Dicas para o leitor:

  • Se você está na mesma luta, documente tudo.
  • Procure orientação jurídica — há casos em que é a única saída.
  • E lembre-se: sua dor é legítima, sua luta é válida.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

O Desespero de Ver Minha Mãe em Perigo

💔 O Desespero de Ver Minha Mãe em Perigo

Em julho, ao receber os últimos exames da minha mãe, senti o chão desaparecer sob meus pés. Depois de mais de dois anos esperando na fila do SUS, os resultados mostravam que seu quadro havia piorado.

Fomos imediatamente ao hospital conversar com os médicos, buscando respostas, orientação, qualquer caminho que pudesse nos dar alguma segurança. Cada palavra que ouvíamos aumentava o medo: "ela é uma bomba-relógio", "o aneurisma pode estourar a qualquer momento", "as chances de evolução para óbito são altas".

Meu coração acelerava, minha mente rodopiava. Tentar compreender a situação e, ao mesmo tempo, aceitar a realidade cruel foi uma mistura de ansiedade, desespero e impotência.

Buscamos recursos. Fomos às ouvidorias da cidade e do estado, relatando a demora, a urgência, o medo. Recebemos respostas formais: a fila é grande, a espera é longa… mas a sensação de não ter controle sobre o tempo me consumia.

Mesmo entendendo a complexidade do sistema e respeitando as dificuldades da fila, cada minuto parecia precioso demais. Cada segundo parecia pesar no peito.

Essa busca inicial não trouxe respostas definitivas, mas nos deu um caminho para lutar, para sermos ouvidos, para buscar qualquer recurso que pudesse salvar tempo e dar esperança. Foi o primeiro passo de muitos que ainda virão.

O desespero se misturava à determinação, e mesmo entre lágrimas e medo, aprendi que lutar, buscar, insistir… é uma forma de amor, uma forma de não se render ao medo.

Enquanto caminhamos nessa etapa, cada ligação, cada protocolo, cada tentativa é um lembrete de que não podemos perder tempo. Que a vida é urgente. Que o cuidado começa agora, mesmo com a fila, mesmo com a espera, mesmo com a ansiedade nos engolindo.

  • Desespero com exame agravado
  • Fila de espera do SUS de mais de dois anos
  • Ação nas ouvidorias da cidade e estado
  • Medo e ansiedade pelo aneurisma
  • Reflexão sobre coragem e cuidado

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Vontade de sumir...


Entre a Dor e o Peso dos DiasQuando a Tristeza Pesa: Reflexões sobre Dor, Distância e Sobrevivência

E a sensação ruim continua… Ela me acompanha quando acordo e me espera quando anoitece. Às vezes eu só queria que tudo isso terminasse logo. Queria respirar sem esse peso, viver sem essa tristeza que cresce devagar, mas nunca me solta.

Minha mãe não estará comigo no Natal, e no Ano Novo eu não estarei aqui. Já são mais de sete anos sem passarmos essas datas juntas, e essa distância dói de um jeito que parece abrir um buraco no peito. Eu queria tanto ficar… mas não posso. E, sendo sincera, tem horas em que eu queria mesmo era que essas festas não existissem. Ou que eu não existisse dentro delas.

Queria dormir e só despertar quando tudo tivesse passado.

É complicado tentar explicar. Parece que a dor aumenta um pouco a cada dia — uma tristeza silenciosa, que quase ninguém percebe, mas que eu carrego sozinha. Me consome. Me esgota. Me enfraquece.

Mas eu não fiquei parada. Eu busquei ajuda. Falei com profissional, procurei apoio, pedi socorro. Sei que não preciso enfrentar isso sozinha, e sei que pedir ajuda não é fraqueza — é sobrevivência.

Mesmo assim… ainda dói. Ainda aperta. Ainda pesa.

E por isso eu quero saber: alguém aí já sentiu algo assim? Já viveu esse vazio, essa mistura de saudade, medo e exaustão? Como vocês lidaram com essa dor que ninguém vê?

Às vezes, a gente só precisa que alguém nos escute. Que alguém entenda que não é drama, não é exagero — é alma cansada. É coração machucado.

Se você está lendo isso, obrigada por estar aqui. Obrigada por me ouvir.

Se, em qualquer momento, você sentir que pode estar perdendo o controle, por favor procure ajuda imediata.

📞 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV) Atendimento 24h, gratuito e anônimo.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Quando o fim do ano pesa mais do que deveria


Quando o Fim do Ano Aperta: Entre a Gratidão e a Dor que Ninguém Vê

Chegando nos últimos dias do ano… e, como sempre, algo dentro de mim desaba. É quase automático. Uma tristeza que vem sem pedir licença, um vazio que ocupa espaço demais, e uma culpa pesada por sentir tudo isso quando, teoricamente, eu “deveria” estar feliz.

✨ A história por trás desse sentimento

Eu tento. Eu juro que tento encontrar uma alegria forçada, um sorriso emprestado, uma dose de animação para não decepcionar ninguém. Mas parece que meu corpo sabe antes de mim: essa época me dói.

É uma mistura de melancolia, pressão, comparações silenciosas e uma sensação de que fiz menos do que deveria, mesmo quando fiz tudo o que consegui.

E aí vem aquela vontade: que esse ano acabe logo… por favor.

✨ E isso não acontece por falta de motivos para agradecer

  • Minha filha passou no vestibular.
  • Vai se formar na próxima semana.
  • Vai brilhar no palco do teatro.
  • Estou empregada.
  • Minha família está viva e bem.
  • Eu posso abraçar quem amo, ouvir suas vozes, sentir sua presença.

Sou profundamente grata a Deus, que cuida de mim e da minha família a cada instante, silenciando perigos que eu nem vejo.

Mas ainda assim… falta. Falta algo que eu não sei explicar. Falta uma paz que parece escapar pelos dedos. Falta um lugar onde eu caiba inteira, sem precisar fingir alegria para agradar.

✨ A reflexão que essa dor traz

Tem sentimentos que não obedecem lógica. Tem dores que se repetem como um ciclo. E tem épocas do ano que tocam a gente exatamente onde estamos mais frágeis.

Tudo bem não saber o porquê. Tudo bem não amar festas. Tudo bem desejar silêncio quando o mundo inteiro parece explodir em barulho.

Talvez a pergunta não seja “por que eu sinto isso?”, mas “como posso ser gentil comigo quando isso chegar?”.

✨ O que tem me ajudado, mesmo nos piores dias

  • Permitir sentir, sem me julgar.
  • Repetir em silêncio: “Jesus, cuida de mim. Aumenta a minha fé.”
  • Lembrar que a tristeza não invalida a gratidão — elas coexistem.
  • Reconhecer que o fim do ano desperta emoções profundas, e isso não me faz fraca.

✨ Conclusão

Escrevo isso porque este também é meu pedido de socorro e, ao mesmo tempo, meu pedido de fé. Eu não quero me sentir assim, mas sinto. Eu não controlo, mas confio.

Se você também se sente sufocada nessa época, saiba: você não está sozinha. Que Deus cuide de nós, acalme nossos medos e encha de luz aquilo que ainda falta.

💛 Se você estiver passando por um momento de desespero ou pensamentos ruins, procure ajuda imediatamente.
📞 CVV – 188 (atendimento gratuito e 24h)

sábado, 2 de dezembro de 2023

Quando a Ansiedade Quer Me Convencer Que Algo Ruim Vai Acontecer


💭 Quando a Mente Grita e o Coração Silencia: a Dor que Ninguém Vê

Hoje acordei com a mente pesada. Não é a primeira vez — e dói admitir que está ficando mais frequente. Tenho passado por crises constantes de ansiedade e uma vontade crescente de ficar só. É como se meu corpo pedisse silêncio e a minha mente gritasse ao mesmo tempo.

E nesses dias, eu me sinto um lixo de pessoa. Me sinto insuficiente. Incômoda. Como se não tivesse espaço no mundo. Cada vez mais eu quero distância das pessoas, mesmo sabendo que elas não têm culpa de nada disso.

A verdade é que eu mesma não sei de onde vem essa sensação tão forte de inadequação.

Nos últimos dias, a ansiedade piorou muito. E tem algo que me assusta: uma voz dentro da minha cabeça repetindo que este é o último ano da minha mãe viva.

Eu não sei explicar. Não sei por que isso aparece. Só sei que dói ouvir. Parece que essa voz está tentando me preparar para alguma coisa terrível, mesmo que não exista motivo real. E só isso já me tira o chão.

As festas de fim de ano estão chegando, e eu não queria existir nelas. Nunca gostei dessa época — mas este ano a tristeza parece maior. Não sinto emoção nenhuma. Só um vazio que dói.

Eu queria ficar sozinha, mas ao mesmo tempo tenho que conviver, sorrir, estar presente… mesmo quando tudo em mim pede silêncio. Eu me sinto desprezível por não conseguir ser como os outros, por não sentir o que se espera de mim.

Não estou dormindo direito. E a voz não para. Eu não quero que minha mãe morra. Eu só estou tão cansada que às vezes nem força para pedir a Deus eu encontro.

✨ Lembre-se!

A ansiedade tem esse poder cruel: ela transforma medos em profecias, pensamentos em ameaças e cansaço em culpa. E o cérebro, exausto, começa a inventar perigos para tentar “nos proteger”. Quase sempre, essas vozes internas não falam sobre o futuro — falam sobre o quanto estamos machucadas agora.

✨ Algumas coisas que aprendo enquanto atravesso esse momento

  • Medos intensos não são avisos do destino — são sinais do meu esgotamento.
  • Minha mente não é inimiga: ela está pedindo ajuda.
  • Isolamento não é preguiça, é um pedido do corpo por descanso emocional.
  • Conversar sobre o que sinto, mesmo que pareça pouco, alivia o peso.
  • Eu não sou desprezível. Só estou cansada demais.

✨ Conclusão

Escrever isso hoje é meu jeito de respirar. É meu lembrete de que, mesmo quando tudo fica escuro, ainda existe caminho. E que pedir ajuda — ou simplesmente admitir a dor — já é um ato de coragem.

Se você também está se sentindo assim, por favor, não carregue isso sozinha. Existe acolhimento, mesmo quando a mente tenta convencer o contrário.

⚠️ Se esse texto tocou algo sensível em você, procure ajuda.
📞 CVV – 188 (atendimento gratuito e 24h)

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Quando a mente não para, o coração pede descanso

💛 Quando a mente não para, o coração pede descanso

Sim, essa sou eu. Pensando, como sempre.

Pensando no que fazer, no que posso criar, no que posso vender, no que ainda consigo inventar para aumentar minha renda.

Porque o relógio não para… e no próximo ano preciso pagar a faculdade da minha filha.

E eu não faço ideia de onde tirar esse dinheiro.

Às vezes me descabelo — literalmente e emocionalmente.

Tento ser uma boa mãe.

Sei que não sou perfeita, sei das minhas falhas, mas também sei que não sou das piores.

Ainda assim, sinto o peso enorme de prover tudo aquilo que ela precisa. E nada pesa mais do que o medo de não conseguir.

Minha cabeça não silencia.

As preocupações borbulham, se misturam, se atropelam.

Final de ano chegando — e como sempre, vira martírio.

É como se o mundo acelerasse e eu ficasse presa num redemoinho interno.

Ainda por cima, fico me martirizando por não ter conseguido uma boa classificação no último concurso. Parece que, em vez de resultado, eu recebo uma nova cobrança emocional.

E o curioso é que estou numa fase boa.

Medicada.

Com poucas crises de ansiedade.

O medo mais controlado.

Sem terapia no momento, mas ainda conseguindo me manter firme.

Mesmo assim… ainda me sinto confusa.

Como se eu tivesse tudo e ao mesmo tempo nada.

Uma mistura de gratidão com vazio, alívio com medo, força com exaustão.

É assim que eu estou.

E talvez seja o suficiente por hoje.

💛 Lembre-se: Se sua mente também anda barulhenta, se o peso tem sido grande demais, saiba que você não está só. Às vezes, só de ler que outra pessoa sente parecido, a gente respira um pouco melhor. E se esse texto te trouxe conforto, use isso como lembrete: continue, devagar mesmo, mas continue.


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Você não está só.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Vila União, março de 2023 — memórias guardadas em uma foto

 

📸 Rua da Padroeira – Vila União

Essa foto tirei caminhando pela Vila União, em frente ao número 935. Às vezes saio para fotografar sem rumo, só para tentar acalmar a mente, respirar um pouco e olhar o mundo fora de mim.

Essa esquina faz parte da minha história. Passei tantas vezes por aqui e ainda passo — e creio que passarei muito ainda, pois esse condomínio está sendo construído em frente da minha casa… dias bons, dias pesados, dias em que eu só queria desaparecer um pouco da vida.

A fotografia me ajuda — a enxergar beleza onde a rotina insiste em esconder.

É curioso como um lugar tão comum pode se transformar quando a gente para, observa e registra. Às vezes, o mundo parece mais leve quando visto pela lente. Essa imagem representa exatamente isso: um lugar simples, num dia simples… mas que me ajudou a seguir mais um pouco.

💛 Um lembrete para você: mesmo os dias mais simples ou rotineiros podem trazer pequenos instantes de paz. Observe, respire e registre a beleza à sua volta.

Siga o blog para acompanhar outras fotografias e reflexões sobre momentos simples da vida.

Quando até o nosso cabelo começa a pedir socorro


Quando até o nosso cabelo começa a pedir socorro

Sempre tive cabelos volumosos, cheios, vivos. Eles faziam parte de quem eu era — uma moldura da minha identidade.
Mas no início deste ano… algo começou a mudar.

A história que pesou em mim

No começo, era só uma quedinha aqui e ali. Nada que chamasse tanta atenção. Depois, veio mais um pouco. E de repente… veio muito mais do que eu imaginava.

Tomei vitaminas. Usei shampoos especiais. Passei loções. Por alguns dias, parecia que estava melhorando — e meu coração até respirou aliviado. Mas, há uns 60 dias, a queda voltou com força. Intensa. Constante. Por toda a cabeça.

Hoje meu cabelo está ralo, frágil, sem aquela vida que eu sempre conheci. E a verdade? Eu estou com medo. Medo de ficar careca. Medo de não ter controle sobre o próprio corpo. Convivo com hipertensão, o que ainda limita várias opções de tratamento. É como se, a cada porta que se abre, outra se fechasse.

A reflexão que isso trouxe

É impressionante como algo “simples” como cabelo mexe tão profundamente com a nossa autoestima. A gente cresce ouvindo que “é só cabelo”, mas quando ele começa a cair sem parar, mexe com tudo: com o humor, com o espelho, com a esperança, com a segurança.

E no meio dessa tempestade, vem a pergunta silenciosa: “Por que isso está acontecendo comigo?” A verdade é que muitas pessoas passam por isso — cada uma com sua dor, seu medo, seu espelho que dói de olhar.

E isso não é frescura. Isso não é vaidade exagerada. É humano.

O que tem me ajudado nesse processo

Lembrar que buscar um dermatologista é cuidado, não desespero.
Respeitar meu tempo, mesmo quando a ansiedade aperta.
Entender que minha saúde emocional também conta — e muito.
Repetir para mim mesma: “Eu não estou sozinha nessa.”

A queda de cabelo abala, insegura, entristece. Mas a paciência, o conhecimento certo e o acompanhamento adequado são aliados reais nesse caminho.

Conclusão

Escrevo isso para desabafar, mas também para acolher quem está vivendo o mesmo. Eu ainda não tenho respostas — minha consulta está marcada, e meu coração espera por elas. Enquanto isso, sigo tentando respirar fundo, cuidar de mim e acreditar que meu corpo vai encontrar o caminho da cura.

💛 Se isso também está acontecendo com você, saiba: eu sinto muito. Mas você não está só. E não há vergonha nenhuma em ter medo — isso também é humanidade.

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domingo, 19 de novembro de 2023

Quando uma flor na calçada fala com a gente


🌼 Uma Flor no Caminho

Hoje, enquanto eu caminhava sozinha pela rua, encontrei essa flor. Nada planejado, nada grandioso — apenas um pequeno detalhe no meio do caminho. Mas, por algum motivo, ela me parou.

Tenho vivido dias de sentimentos misturados: medo de não dar conta, preocupação constante, e aquela sensação de estar caminhando sem saber exatamente para onde.

Às vezes, parece que o corpo vai, mas a alma fica tentando acompanhar.

E foi aí que essa flor apareceu. No meio do concreto, no meio da pressa, no meio de tantos pensamentos, ela estava lá… bonita, simples, viva.

Me lembrou que mesmo quando me sinto sozinha, ainda existe beleza me chamando de volta para o presente.

Ainda existem pequenas coisas que insistem em florescer, mesmo quando tudo parece pesado demais.

A verdade é que me pego tentando sobreviver aos dias, um por vez. E encontrar essa flor — tão comum, tão delicada — me deu uma sensação boa, quase como um abraço silencioso de Deus dizendo: “Eu estou aqui. Continua.”

💛 Talvez você também esteja tentando seguir, mesmo sem entender tudo.
Se estiver, espero que essa flor traga um pouco de leveza para você, como trouxe para mim.

✨ Para você refletir hoje

  • O que floresceu no seu caminho recentemente?
  • Você tem permitido pequenos momentos te alcançarem?
  • A vida fala com a gente nos detalhes — tente perceber o que ela está dizendo.

Se este texto tocou você, considere seguir o blog para mais reflexões e fotos do cotidiano.


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quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Flores Capturadas


Flores Capturadas

Essas flores foram capturadas por mim.

Uma das primeiras fotos que fiz, ainda sem saber configurar nada direito, só com a vontade de registrar o que meus olhos acham bonito.

Nesse dia, eu estava caminhando sozinha. A cabeça cheia, o coração meio bagunçado… E então vi essas flores — tão vivas, tão fortes, tão presentes.

Parecia que elas estavam ali só para me lembrar que a vida continua florescendo, mesmo quando a gente se sente meio perdida.

Fotografar tem sido um jeito de me encontrar. De respirar. De sentir que ainda existe beleza perto de mim, mesmo quando meu corpo treme, mesmo quando a ansiedade aperta e mesmo quando eu questiono se estou no caminho certo.

Eu ainda estou aprendendo, iniciando… Mas cada foto é como dizer para mim mesma:

“Você está aqui. Você está tentando. Você está vivendo.”

E talvez isso seja o que eu queira deixar para quem está lendo: não espere estar pronto para começar algo que te faz bem. Comece do jeito que der. Com o que você tem. Do seu jeito mesmo. A vida é generosa com quem insiste em ver beleza.

✨ Reflexão

  • Comece o que te faz bem mesmo que não esteja perfeito.
  • Fotografar ou criar é uma forma de se encontrar e respirar.
  • Mesmo nos dias difíceis, a vida continua oferecendo beleza.
  • Pequenos detalhes podem trazer serenidade e esperança.

Que essas flores inspirem você a perceber a beleza ao seu redor, mesmo nos dias difíceis.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Quando tudo parece desmoronar… olhe para o céu


Quando tudo parece desmoronar… olhe para o céu

Quando algo começa a cair aos pedaços na nossa vida, o coração aperta, a mente corre, a ansiedade sobe… e a gente sente como se estivesse perdendo o chão.

Mas hoje, olhando esse céu no final da tarde, lembrei de uma coisa tão simples e tão profunda:

“Quando algo está caindo aos pedaços em sua vida, confie no Senhor e faça o bem.”

E é isso. Às vezes não dá para segurar tudo. Às vezes não dá para entender nada. Mas sempre dá para confiar.

O céu muda a cada minuto, e mesmo assim continua lindo — com nuvens, com cores, com luz ou com sombra. E eu sinto que a nossa vida é assim também: viva, mutável, cheia de fases que a gente não controla… mas guiada por Deus o tempo inteiro.

Fotografar esse fim de tarde me deu uma felicidade serena, daquele tipo que acalma por dentro. É como se o céu dissesse pra mim:

“Filha, respira. Eu continuo aqui. Nada está realmente perdido.”

✨ Lembre-se

  • Se algo na sua vida parece desmoronar, não se desespere.
  • Confie em Deus e mantenha a esperança viva.
  • Continue fazendo o bem, mesmo quando o mundo parecer escuro.
  • A luz sempre volta — e às vezes ela aparece primeiro no céu.

Que esta reflexão traga serenidade e um pouco de conforto no seu dia.

domingo, 5 de novembro de 2023

Perdida dentro de mim


Perdida, mas tentando me encontrar

Sim… às vezes me sinto perdida. São tantas emoções misturadas, tantos pensamentos que simplesmente não consigo controlar. Quem lê este espaço talvez perceba: aqui estão registrados meus altos e baixos ao longo dos anos. Meus ciclos. Minha luta silenciosa.

Só recentemente recebi o diagnóstico de bipolaridade e ansiedade. Hoje sigo em tratamento — e sei que não posso parar. Eu me sinto bem na maior parte do tempo, mas ainda assim… tem dias que a confusão chega, e eu mesma não sei explicar o que sinto. Acho que é normal. Acho que faz parte.

Sempre evitei falar de mim, dos sentimentos feios, dos dias escuros, das vezes em que o chão parece desaparecer. Mas agora percebo que talvez dividir isso faça bem. Talvez alguém que esteja passando pelo mesmo encontre um pouco de conforto aqui. Ou talvez eu encontre luz na história de outra pessoa. Talvez a cura venha do encontro.

Eu tinha várias páginas espalhadas, cada uma com um assunto diferente… e não alimentava nenhuma. Então decidi juntar tudo aqui, nesse único lugar. Meu cantinho. Minha parte mais verdadeira.

No momento, procuro uma fonte nova de renda, mas confesso: às vezes não me acho capaz de muita coisa. E isso dói. Mas eu sigo tentando — um passo depois do outro, mesmo nos dias em que a fé balança.

💛 Se também se sente perdida, cansada, pequena… saiba que isso não define quem você é. O diagnóstico não define. A dificuldade não define. A falta de rumo não define. O que define é a coragem de continuar.

✨ Uma mensagem para você

  • Estamos todos tentando. Ninguém precisa fazer isso sozinho.
  • Compartilhe seus sentimentos com alguém de confiança.
  • Observe pequenos sinais de esperança no dia a dia, mesmo nos momentos difíceis.

Boa noite, e obrigada por estar aqui. 💗


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