💗 A despedida que me ensinou sobre amor e humanidade
Nada como uma despedida para nos lembrar de como somos humanos, frágeis e limitados. Hoje revivi isso enquanto me despedia da nossa princesinha, a Lalinha — a bebê que chegou aos 9 meses e viveu conosco até quase completar dois anos.
Para muitos, ela pode ter sido apenas parte do acolhimento familiar. Para nós… ela foi família. Foi filha. Foi luz. Foi vida.
- A primeira risada da manhã.
- O cheirinho de bebê que enchia a casa.
- A rotina que mudou tudo dentro de nós.
💛 Esses bebês chegam machucados pelo mundo… e acabam curando feridas que nem sabíamos que tínhamos.
✨ O amor que fica, a dor que ensina
Eu sempre tive dificuldade em me desprender de quem amo. É como se meu coração tivesse raízes. E com a Lalinha não foi diferente. Ela virou parte da nossa rotina, da nossa mesa, das nossas orações.
Sabíamos que o dia da despedida chegaria. Mas saber não nos prepara.
Quando soubemos que ela voltaria para a mãe, senti o peito apertar. Não por falta de fé — mas porque despedidas sempre nos colocam diante da nossa humanidade.
Sim, doeu. Dói. Vai doer por um bom tempo. Mas também sei que:
- Deus tem um propósito em cada história.
- O amor nunca é perdido — ele se transforma.
- Cuidar é um privilégio, mesmo quando dói no final.
💛 Foram quase dois anos de alegria, desafios, fé, aprendizado e amor que transbordou. E por mais que hoje existam lágrimas… nenhuma delas supera o privilégio que tivemos.
🌷 Missão cumprida
Hoje foi difícil. Amanhã também será. Mas quando olho para trás, respiro fundo e penso:
Missão cumprida.
Porque fizemos o que Deus pediu. Porque amamos sem limites. Porque cuidamos com verdade. Porque oferecemos um lar, colo, segurança e afeto.
E por mais que a saudade aperte, eu não mudaria nada. Se o tempo voltasse, faria tudo de novo. Tudinho.
Que Deus continue guiando a vida dela — e a nossa — com sabedoria, renúncia, gratidão e amor.
Somos humanos, sim. Mas somos humanos que amam. E é isso que nos faz seguir.
💛 Recadinho para a nossa Lalinha:
Nós te amamos incondicionalmente e para sempre…
Nunca se esqueça disso. Nunca.
E, se um dia Deus permitir — se for da Vontade Dele — talvez nossos caminhos se encontrem novamente. Um reencontro sem despedidas, sem lágrimas, apenas com o amor que sempre existiu.
E se, quando você crescer, por algum motivo encontrar este blog…
Se ler estas palavras e reconhecer aqui um pedacinho da sua história…
Se sentir algo familiar, um eco do seu começo…
Entre em contato.
Prometo que meu telefone e meu e-mail serão os mesmos.
Prometo que virei ao seu encontro, onde quer que você esteja, só para matar a saudade que nunca passou.
Mas, se você nunca ler…
Se nunca mais nos encontrarmos neste mundo…
Ainda assim, sinta isso em algum lugar do seu coração:
Você foi — e sempre será — amada por nós eternamente.
Mesmo que não lembre da gente.
Mesmo que não saiba quem somos.
Mesmo sem memória, o amor continua existindo… e isso basta.
Mil beijos. 💗
