segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Vontade de sumir...


Entre a Dor e o Peso dos DiasQuando a Tristeza Pesa: Reflexões sobre Dor, Distância e Sobrevivência

E a sensação ruim continua… Ela me acompanha quando acordo e me espera quando anoitece. Às vezes eu só queria que tudo isso terminasse logo. Queria respirar sem esse peso, viver sem essa tristeza que cresce devagar, mas nunca me solta.

Minha mãe não estará comigo no Natal, e no Ano Novo eu não estarei aqui. Já são mais de sete anos sem passarmos essas datas juntas, e essa distância dói de um jeito que parece abrir um buraco no peito. Eu queria tanto ficar… mas não posso. E, sendo sincera, tem horas em que eu queria mesmo era que essas festas não existissem. Ou que eu não existisse dentro delas.

Queria dormir e só despertar quando tudo tivesse passado.

É complicado tentar explicar. Parece que a dor aumenta um pouco a cada dia — uma tristeza silenciosa, que quase ninguém percebe, mas que eu carrego sozinha. Me consome. Me esgota. Me enfraquece.

Mas eu não fiquei parada. Eu busquei ajuda. Falei com profissional, procurei apoio, pedi socorro. Sei que não preciso enfrentar isso sozinha, e sei que pedir ajuda não é fraqueza — é sobrevivência.

Mesmo assim… ainda dói. Ainda aperta. Ainda pesa.

E por isso eu quero saber: alguém aí já sentiu algo assim? Já viveu esse vazio, essa mistura de saudade, medo e exaustão? Como vocês lidaram com essa dor que ninguém vê?

Às vezes, a gente só precisa que alguém nos escute. Que alguém entenda que não é drama, não é exagero — é alma cansada. É coração machucado.

Se você está lendo isso, obrigada por estar aqui. Obrigada por me ouvir.

Se, em qualquer momento, você sentir que pode estar perdendo o controle, por favor procure ajuda imediata.

📞 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV) Atendimento 24h, gratuito e anônimo.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Quando o fim do ano pesa mais do que deveria


Quando o Fim do Ano Aperta: Entre a Gratidão e a Dor que Ninguém Vê

Chegando nos últimos dias do ano… e, como sempre, algo dentro de mim desaba. É quase automático. Uma tristeza que vem sem pedir licença, um vazio que ocupa espaço demais, e uma culpa pesada por sentir tudo isso quando, teoricamente, eu “deveria” estar feliz.

✨ A história por trás desse sentimento

Eu tento. Eu juro que tento encontrar uma alegria forçada, um sorriso emprestado, uma dose de animação para não decepcionar ninguém. Mas parece que meu corpo sabe antes de mim: essa época me dói.

É uma mistura de melancolia, pressão, comparações silenciosas e uma sensação de que fiz menos do que deveria, mesmo quando fiz tudo o que consegui.

E aí vem aquela vontade: que esse ano acabe logo… por favor.

✨ E isso não acontece por falta de motivos para agradecer

  • Minha filha passou no vestibular.
  • Vai se formar na próxima semana.
  • Vai brilhar no palco do teatro.
  • Estou empregada.
  • Minha família está viva e bem.
  • Eu posso abraçar quem amo, ouvir suas vozes, sentir sua presença.

Sou profundamente grata a Deus, que cuida de mim e da minha família a cada instante, silenciando perigos que eu nem vejo.

Mas ainda assim… falta. Falta algo que eu não sei explicar. Falta uma paz que parece escapar pelos dedos. Falta um lugar onde eu caiba inteira, sem precisar fingir alegria para agradar.

✨ A reflexão que essa dor traz

Tem sentimentos que não obedecem lógica. Tem dores que se repetem como um ciclo. E tem épocas do ano que tocam a gente exatamente onde estamos mais frágeis.

Tudo bem não saber o porquê. Tudo bem não amar festas. Tudo bem desejar silêncio quando o mundo inteiro parece explodir em barulho.

Talvez a pergunta não seja “por que eu sinto isso?”, mas “como posso ser gentil comigo quando isso chegar?”.

✨ O que tem me ajudado, mesmo nos piores dias

  • Permitir sentir, sem me julgar.
  • Repetir em silêncio: “Jesus, cuida de mim. Aumenta a minha fé.”
  • Lembrar que a tristeza não invalida a gratidão — elas coexistem.
  • Reconhecer que o fim do ano desperta emoções profundas, e isso não me faz fraca.

✨ Conclusão

Escrevo isso porque este também é meu pedido de socorro e, ao mesmo tempo, meu pedido de fé. Eu não quero me sentir assim, mas sinto. Eu não controlo, mas confio.

Se você também se sente sufocada nessa época, saiba: você não está sozinha. Que Deus cuide de nós, acalme nossos medos e encha de luz aquilo que ainda falta.

💛 Se você estiver passando por um momento de desespero ou pensamentos ruins, procure ajuda imediatamente.
📞 CVV – 188 (atendimento gratuito e 24h)

sábado, 2 de dezembro de 2023

Quando a Ansiedade Quer Me Convencer Que Algo Ruim Vai Acontecer


💭 Quando a Mente Grita e o Coração Silencia: a Dor que Ninguém Vê

Hoje acordei com a mente pesada. Não é a primeira vez — e dói admitir que está ficando mais frequente. Tenho passado por crises constantes de ansiedade e uma vontade crescente de ficar só. É como se meu corpo pedisse silêncio e a minha mente gritasse ao mesmo tempo.

E nesses dias, eu me sinto um lixo de pessoa. Me sinto insuficiente. Incômoda. Como se não tivesse espaço no mundo. Cada vez mais eu quero distância das pessoas, mesmo sabendo que elas não têm culpa de nada disso.

A verdade é que eu mesma não sei de onde vem essa sensação tão forte de inadequação.

Nos últimos dias, a ansiedade piorou muito. E tem algo que me assusta: uma voz dentro da minha cabeça repetindo que este é o último ano da minha mãe viva.

Eu não sei explicar. Não sei por que isso aparece. Só sei que dói ouvir. Parece que essa voz está tentando me preparar para alguma coisa terrível, mesmo que não exista motivo real. E só isso já me tira o chão.

As festas de fim de ano estão chegando, e eu não queria existir nelas. Nunca gostei dessa época — mas este ano a tristeza parece maior. Não sinto emoção nenhuma. Só um vazio que dói.

Eu queria ficar sozinha, mas ao mesmo tempo tenho que conviver, sorrir, estar presente… mesmo quando tudo em mim pede silêncio. Eu me sinto desprezível por não conseguir ser como os outros, por não sentir o que se espera de mim.

Não estou dormindo direito. E a voz não para. Eu não quero que minha mãe morra. Eu só estou tão cansada que às vezes nem força para pedir a Deus eu encontro.

✨ Lembre-se!

A ansiedade tem esse poder cruel: ela transforma medos em profecias, pensamentos em ameaças e cansaço em culpa. E o cérebro, exausto, começa a inventar perigos para tentar “nos proteger”. Quase sempre, essas vozes internas não falam sobre o futuro — falam sobre o quanto estamos machucadas agora.

✨ Algumas coisas que aprendo enquanto atravesso esse momento

  • Medos intensos não são avisos do destino — são sinais do meu esgotamento.
  • Minha mente não é inimiga: ela está pedindo ajuda.
  • Isolamento não é preguiça, é um pedido do corpo por descanso emocional.
  • Conversar sobre o que sinto, mesmo que pareça pouco, alivia o peso.
  • Eu não sou desprezível. Só estou cansada demais.

✨ Conclusão

Escrever isso hoje é meu jeito de respirar. É meu lembrete de que, mesmo quando tudo fica escuro, ainda existe caminho. E que pedir ajuda — ou simplesmente admitir a dor — já é um ato de coragem.

Se você também está se sentindo assim, por favor, não carregue isso sozinha. Existe acolhimento, mesmo quando a mente tenta convencer o contrário.

⚠️ Se esse texto tocou algo sensível em você, procure ajuda.
📞 CVV – 188 (atendimento gratuito e 24h)

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Quando a mente não para, o coração pede descanso

💛 Quando a mente não para, o coração pede descanso

Sim, essa sou eu. Pensando, como sempre.

Pensando no que fazer, no que posso criar, no que posso vender, no que ainda consigo inventar para aumentar minha renda.

Porque o relógio não para… e no próximo ano preciso pagar a faculdade da minha filha.

E eu não faço ideia de onde tirar esse dinheiro.

Às vezes me descabelo — literalmente e emocionalmente.

Tento ser uma boa mãe.

Sei que não sou perfeita, sei das minhas falhas, mas também sei que não sou das piores.

Ainda assim, sinto o peso enorme de prover tudo aquilo que ela precisa. E nada pesa mais do que o medo de não conseguir.

Minha cabeça não silencia.

As preocupações borbulham, se misturam, se atropelam.

Final de ano chegando — e como sempre, vira martírio.

É como se o mundo acelerasse e eu ficasse presa num redemoinho interno.

Ainda por cima, fico me martirizando por não ter conseguido uma boa classificação no último concurso. Parece que, em vez de resultado, eu recebo uma nova cobrança emocional.

E o curioso é que estou numa fase boa.

Medicada.

Com poucas crises de ansiedade.

O medo mais controlado.

Sem terapia no momento, mas ainda conseguindo me manter firme.

Mesmo assim… ainda me sinto confusa.

Como se eu tivesse tudo e ao mesmo tempo nada.

Uma mistura de gratidão com vazio, alívio com medo, força com exaustão.

É assim que eu estou.

E talvez seja o suficiente por hoje.

💛 Lembre-se: Se sua mente também anda barulhenta, se o peso tem sido grande demais, saiba que você não está só. Às vezes, só de ler que outra pessoa sente parecido, a gente respira um pouco melhor. E se esse texto te trouxe conforto, use isso como lembrete: continue, devagar mesmo, mas continue.


📞 No Brasil: 188 – CVV
Atendimento 24h, gratuito e anônimo.
Você não está só.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Vila União, março de 2023 — memórias guardadas em uma foto

 

📸 Rua da Padroeira – Vila União

Essa foto tirei caminhando pela Vila União, em frente ao número 935. Às vezes saio para fotografar sem rumo, só para tentar acalmar a mente, respirar um pouco e olhar o mundo fora de mim.

Essa esquina faz parte da minha história. Passei tantas vezes por aqui e ainda passo — e creio que passarei muito ainda, pois esse condomínio está sendo construído em frente da minha casa… dias bons, dias pesados, dias em que eu só queria desaparecer um pouco da vida.

A fotografia me ajuda — a enxergar beleza onde a rotina insiste em esconder.

É curioso como um lugar tão comum pode se transformar quando a gente para, observa e registra. Às vezes, o mundo parece mais leve quando visto pela lente. Essa imagem representa exatamente isso: um lugar simples, num dia simples… mas que me ajudou a seguir mais um pouco.

💛 Um lembrete para você: mesmo os dias mais simples ou rotineiros podem trazer pequenos instantes de paz. Observe, respire e registre a beleza à sua volta.

Siga o blog para acompanhar outras fotografias e reflexões sobre momentos simples da vida.

Quando até o nosso cabelo começa a pedir socorro


Quando até o nosso cabelo começa a pedir socorro

Sempre tive cabelos volumosos, cheios, vivos. Eles faziam parte de quem eu era — uma moldura da minha identidade.
Mas no início deste ano… algo começou a mudar.

A história que pesou em mim

No começo, era só uma quedinha aqui e ali. Nada que chamasse tanta atenção. Depois, veio mais um pouco. E de repente… veio muito mais do que eu imaginava.

Tomei vitaminas. Usei shampoos especiais. Passei loções. Por alguns dias, parecia que estava melhorando — e meu coração até respirou aliviado. Mas, há uns 60 dias, a queda voltou com força. Intensa. Constante. Por toda a cabeça.

Hoje meu cabelo está ralo, frágil, sem aquela vida que eu sempre conheci. E a verdade? Eu estou com medo. Medo de ficar careca. Medo de não ter controle sobre o próprio corpo. Convivo com hipertensão, o que ainda limita várias opções de tratamento. É como se, a cada porta que se abre, outra se fechasse.

A reflexão que isso trouxe

É impressionante como algo “simples” como cabelo mexe tão profundamente com a nossa autoestima. A gente cresce ouvindo que “é só cabelo”, mas quando ele começa a cair sem parar, mexe com tudo: com o humor, com o espelho, com a esperança, com a segurança.

E no meio dessa tempestade, vem a pergunta silenciosa: “Por que isso está acontecendo comigo?” A verdade é que muitas pessoas passam por isso — cada uma com sua dor, seu medo, seu espelho que dói de olhar.

E isso não é frescura. Isso não é vaidade exagerada. É humano.

O que tem me ajudado nesse processo

Lembrar que buscar um dermatologista é cuidado, não desespero.
Respeitar meu tempo, mesmo quando a ansiedade aperta.
Entender que minha saúde emocional também conta — e muito.
Repetir para mim mesma: “Eu não estou sozinha nessa.”

A queda de cabelo abala, insegura, entristece. Mas a paciência, o conhecimento certo e o acompanhamento adequado são aliados reais nesse caminho.

Conclusão

Escrevo isso para desabafar, mas também para acolher quem está vivendo o mesmo. Eu ainda não tenho respostas — minha consulta está marcada, e meu coração espera por elas. Enquanto isso, sigo tentando respirar fundo, cuidar de mim e acreditar que meu corpo vai encontrar o caminho da cura.

💛 Se isso também está acontecendo com você, saiba: eu sinto muito. Mas você não está só. E não há vergonha nenhuma em ter medo — isso também é humanidade.

📞 No Brasil: 188 – CVV. Atendimento gratuito e 24h. Você não está só.

domingo, 19 de novembro de 2023

Quando uma flor na calçada fala com a gente


🌼 Uma Flor no Caminho

Hoje, enquanto eu caminhava sozinha pela rua, encontrei essa flor. Nada planejado, nada grandioso — apenas um pequeno detalhe no meio do caminho. Mas, por algum motivo, ela me parou.

Tenho vivido dias de sentimentos misturados: medo de não dar conta, preocupação constante, e aquela sensação de estar caminhando sem saber exatamente para onde.

Às vezes, parece que o corpo vai, mas a alma fica tentando acompanhar.

E foi aí que essa flor apareceu. No meio do concreto, no meio da pressa, no meio de tantos pensamentos, ela estava lá… bonita, simples, viva.

Me lembrou que mesmo quando me sinto sozinha, ainda existe beleza me chamando de volta para o presente.

Ainda existem pequenas coisas que insistem em florescer, mesmo quando tudo parece pesado demais.

A verdade é que me pego tentando sobreviver aos dias, um por vez. E encontrar essa flor — tão comum, tão delicada — me deu uma sensação boa, quase como um abraço silencioso de Deus dizendo: “Eu estou aqui. Continua.”

💛 Talvez você também esteja tentando seguir, mesmo sem entender tudo.
Se estiver, espero que essa flor traga um pouco de leveza para você, como trouxe para mim.

✨ Para você refletir hoje

  • O que floresceu no seu caminho recentemente?
  • Você tem permitido pequenos momentos te alcançarem?
  • A vida fala com a gente nos detalhes — tente perceber o que ela está dizendo.

Se este texto tocou você, considere seguir o blog para mais reflexões e fotos do cotidiano.


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Atendimento gratuito, anônimo e 24 horas. Você não está sozinha(o).

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Flores Capturadas


Flores Capturadas

Essas flores foram capturadas por mim.

Uma das primeiras fotos que fiz, ainda sem saber configurar nada direito, só com a vontade de registrar o que meus olhos acham bonito.

Nesse dia, eu estava caminhando sozinha. A cabeça cheia, o coração meio bagunçado… E então vi essas flores — tão vivas, tão fortes, tão presentes.

Parecia que elas estavam ali só para me lembrar que a vida continua florescendo, mesmo quando a gente se sente meio perdida.

Fotografar tem sido um jeito de me encontrar. De respirar. De sentir que ainda existe beleza perto de mim, mesmo quando meu corpo treme, mesmo quando a ansiedade aperta e mesmo quando eu questiono se estou no caminho certo.

Eu ainda estou aprendendo, iniciando… Mas cada foto é como dizer para mim mesma:

“Você está aqui. Você está tentando. Você está vivendo.”

E talvez isso seja o que eu queira deixar para quem está lendo: não espere estar pronto para começar algo que te faz bem. Comece do jeito que der. Com o que você tem. Do seu jeito mesmo. A vida é generosa com quem insiste em ver beleza.

✨ Reflexão

  • Comece o que te faz bem mesmo que não esteja perfeito.
  • Fotografar ou criar é uma forma de se encontrar e respirar.
  • Mesmo nos dias difíceis, a vida continua oferecendo beleza.
  • Pequenos detalhes podem trazer serenidade e esperança.

Que essas flores inspirem você a perceber a beleza ao seu redor, mesmo nos dias difíceis.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Quando tudo parece desmoronar… olhe para o céu


Quando tudo parece desmoronar… olhe para o céu

Quando algo começa a cair aos pedaços na nossa vida, o coração aperta, a mente corre, a ansiedade sobe… e a gente sente como se estivesse perdendo o chão.

Mas hoje, olhando esse céu no final da tarde, lembrei de uma coisa tão simples e tão profunda:

“Quando algo está caindo aos pedaços em sua vida, confie no Senhor e faça o bem.”

E é isso. Às vezes não dá para segurar tudo. Às vezes não dá para entender nada. Mas sempre dá para confiar.

O céu muda a cada minuto, e mesmo assim continua lindo — com nuvens, com cores, com luz ou com sombra. E eu sinto que a nossa vida é assim também: viva, mutável, cheia de fases que a gente não controla… mas guiada por Deus o tempo inteiro.

Fotografar esse fim de tarde me deu uma felicidade serena, daquele tipo que acalma por dentro. É como se o céu dissesse pra mim:

“Filha, respira. Eu continuo aqui. Nada está realmente perdido.”

✨ Lembre-se

  • Se algo na sua vida parece desmoronar, não se desespere.
  • Confie em Deus e mantenha a esperança viva.
  • Continue fazendo o bem, mesmo quando o mundo parecer escuro.
  • A luz sempre volta — e às vezes ela aparece primeiro no céu.

Que esta reflexão traga serenidade e um pouco de conforto no seu dia.

domingo, 5 de novembro de 2023

Perdida dentro de mim


Perdida, mas tentando me encontrar

Sim… às vezes me sinto perdida. São tantas emoções misturadas, tantos pensamentos que simplesmente não consigo controlar. Quem lê este espaço talvez perceba: aqui estão registrados meus altos e baixos ao longo dos anos. Meus ciclos. Minha luta silenciosa.

Só recentemente recebi o diagnóstico de bipolaridade e ansiedade. Hoje sigo em tratamento — e sei que não posso parar. Eu me sinto bem na maior parte do tempo, mas ainda assim… tem dias que a confusão chega, e eu mesma não sei explicar o que sinto. Acho que é normal. Acho que faz parte.

Sempre evitei falar de mim, dos sentimentos feios, dos dias escuros, das vezes em que o chão parece desaparecer. Mas agora percebo que talvez dividir isso faça bem. Talvez alguém que esteja passando pelo mesmo encontre um pouco de conforto aqui. Ou talvez eu encontre luz na história de outra pessoa. Talvez a cura venha do encontro.

Eu tinha várias páginas espalhadas, cada uma com um assunto diferente… e não alimentava nenhuma. Então decidi juntar tudo aqui, nesse único lugar. Meu cantinho. Minha parte mais verdadeira.

No momento, procuro uma fonte nova de renda, mas confesso: às vezes não me acho capaz de muita coisa. E isso dói. Mas eu sigo tentando — um passo depois do outro, mesmo nos dias em que a fé balança.

💛 Se também se sente perdida, cansada, pequena… saiba que isso não define quem você é. O diagnóstico não define. A dificuldade não define. A falta de rumo não define. O que define é a coragem de continuar.

✨ Uma mensagem para você

  • Estamos todos tentando. Ninguém precisa fazer isso sozinho.
  • Compartilhe seus sentimentos com alguém de confiança.
  • Observe pequenos sinais de esperança no dia a dia, mesmo nos momentos difíceis.

Boa noite, e obrigada por estar aqui. 💗


📞 Se você estiver se sentindo sobrecarregado(a) ou com pensamentos ruins:
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Atendimento gratuito, anônimo e 24 horas. Você não está só.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Queda de cabelos


Queda de Cabelo e Emoções

Sempre tive cabelos volumosos e cheios de vida, mas nos últimos meses percebi uma queda intensa e constante, deixando meus fios ralos, frágeis e quase sem volume.

Mesmo usando vitaminas e loções, nada mudou. Sinto uma tristeza constante, estresse e ansiedade que aumentam a cada fio que cai.

A perda de cabelo mexe profundamente com a autoestima, trazendo medo e desespero. Perdi peso recentemente, e tudo isso parece piorar a situação.

Agendei uma consulta com dermatologista e tento manter a paciência, mas confesso que a preocupação me consome.

💛 Se você já passou por isso, como lidou com a queda de cabelo, ansiedade e frustração? Qualquer dica ou palavra de apoio será muito bem-vinda.

✨ Reflexão e Conexão

  • Compartilhe sua experiência com queda de cabelo ou situações que mexem com a autoestima.
  • Pequenas ações de autocuidado ajudam a enfrentar momentos difíceis.
  • Expressar sentimentos é saudável e pode inspirar outros que passam pelo mesmo.
  • Procure acompanhamento médico e psicológico quando a ansiedade ou tristeza forem intensas.

Sua história importa. Divida experiências, apoie-se e inspire outros a seguirem com esperança.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

A sombra que apareceu onde não deveria

Hoje voltei ao cemitério. Estava cheio, como costuma ser. 

Nada diferente, nada fora do comum — só aquela saudade funda que aperta o peito e faz o silêncio pesar mais do que o vento.

Mas a foto que tiramos trouxe algo… inquietante. Algo que nenhum de nós conseguiu explicar.

A história que voltou à tona

Há cerca de três meses, eu visitei o túmulo de um parente em Limeira – SP.
Fui sozinha, como sempre faço. Rezei, fiquei alguns minutos ali, em silêncio, e tirei uma única foto antes de ir embora. Nada demais.

Só que, quando cheguei em casa e fui olhar, meu coração gelou por um segundo.

Havia uma sombra na foto.
Uma sombra que não era minha.
Uma sombra que não fazia sentido algum.

Eu estava completamente sozinha naquele momento.

O sentimento que isso traz

Hoje, ao voltar ao cemitério, esse episódio voltou com força. A memória da foto, a estranheza, a sensação de algo inexplicável pairando no ar.

Não é que eu acredite em tudo.
Não é que eu queira ver mistério onde não existe.
Mas tem coisas que simplesmente… não têm resposta fácil.

E a verdade é que isso mexe com a gente.
Mexeu comigo.
Mexeu com toda a família.

É como se algo estivesse ali, além do que os olhos conseguem enxergar.

A reflexão que fica

A vida é cheia de coisas que a gente não entende.
Cheia de momentos que nos fazem perceber que existe muito além do que conseguimos tocar.
Às vezes é memória.
Às vezes é simbolismo.
Às vezes é só a saudade brincando com o nosso coração.

E às vezes… é algo que a gente nunca vai saber.

A pergunta que ficou ecoando em mim foi:
o que a gente faz com aquilo que não tem explicação?

O que me ajuda nesses momentos

  • Respeitar o mistério, sem alimentar medo desnecessário.

  • Lembrar que cemitérios carregam histórias — e nem todas são silenciosas.

  • Conversar com a família e dividir o que sinto, sem guardar tudo para mim.

  • Orar, porque a fé acalma aquilo que a razão não alcança.

Conclusão

Escrevo isso porque ainda estou tentando entender o que vi — ou o que não era para eu ver.
Não sei explicar.
Não sei se um dia vou saber.

Só sei que aquela sombra permanece na memória… e no coração.

Se alguém já viveu algo parecido, entende bem essa mistura de estranheza, saudade e arrepio que a gente não esquece.

  

Sagrado Coração de Jesus e Maria: onde meu coração encontra paz


Às vezes, a vida pesa.
A cabeça acelera.
O peito aperta.
E a gente precisa de um lugar seguro para descansar a alma.

Hoje, olhando para o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria, senti exatamente isso: um descanso.

Porque, mesmo quando tudo parece bagunçado aqui dentro, existe um amor que não falha, não cobra, não pesa.
Um amor que acolhe.

Minha história com Eles é simples

Eu sempre recorro quando estou cansada demais para explicar o que sinto.
Quando não encontro palavras, mas encontro fé.
Quando não sei por onde começar, mas sei onde apoiar meu coração.

E cada vez que olho pra Eles, lembro que não estou sozinha — nunca estive.

Reflexão

Todo mundo precisa de um lugar para depositar suas dores e suas esperanças.
Alguns encontram isso na natureza, outros em pessoas.
Eu encontro aqui: no Sagrado, no amor que transcende, no olhar que acalma.

Se hoje seu coração estiver apertado, diga só isso:
“Jesus, eu confio em Vós.”
E entregue. Mesmo sem entender tudo.
Às vezes, a paz chega primeiro, e as respostas chegam depois.

Que o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria toquem o seu dia também — com luz, proteção e esse amor silencioso que cura sem fazer barulho.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Quando a vida pede coragem… e a gente vai mesmo com medo


Quando a vida pede coragem… e a gente vai mesmo com medo

Hoje me peguei pensando no próximo ano. Minha filha vai começar a faculdade… e, com isso, nasceu em mim aquela mistura de amor, responsabilidade e medo. É muita coisa ao mesmo tempo, mas é real, é vida acontecendo.

Nos últimos dias, decidi que preciso de uma renda extra. Então, resolvi criar e-books, continuar fazendo artes, fotos, tudo o que eu conseguir produzir com minhas próprias mãos.

A verdade é que eu tenho vergonha. Não sou famosa. Não tenho autoridade. Não tenho milhares de pessoas dizendo “vai que é tua”. Tenho só eu, minhas tentativas, meus aprendizados e a vontade de não desistir. E quer saber? Às vezes isso já é mais do que suficiente.

A história por trás disso: De onde eu vim, aprendi a me virar. E agora, olhando pra minha filha prestes a entrar na faculdade, me deu aquela força antiga no peito. Aquela força que nasce da necessidade. Da maternidade. Do amor que empurra a gente pra vida, mesmo cansada, mesmo com medo, mesmo sem saber se vai dar certo.

Eu quero estudar. Quero aprender. Quero melhorar um pouquinho todos os dias. E sei que as evoluções vão chegar — lentas, pequenas, mas constantes. Meus poucos seguidores vão ver. E eu também vou ver. Às vezes é isso que falta: testemunhar o próprio crescimento.

A reflexão que ficou: Tem fases da vida que pedem coragem. Tem fases que pedem silêncio. E tem fases, como essa, que pedem os dois ao mesmo tempo. A verdade é que todo mundo começa de algum lugar — quase sempre de lugar nenhum. Quase sempre com medo. Quase sempre achando que não é suficiente. E tudo bem.

A pergunta que fica: O que você faria hoje se escolhesse confiar só 1% a mais em você?

O que tem me ajudado nesses dias:

  • Repetir mentalmente: “Eu posso tentar. Eu mereço tentar.”
  • Lembrar que minha filha me vê — e isso por si só já me faz ir além.
  • Respeitar meu momento: estou bem com meu tratamento para bipolaridade, com poucas crises de ansiedade e com ânimo novo surgindo dentro de mim.

Conclusão: Escrevo isso porque preciso registrar o ponto exato onde decidi recomeçar. O ponto onde eu escolhi acreditar em mim, mesmo pequena, mesmo desconhecida, mesmo com medo.

💛 Se você está vivendo algo parecido, só quero dizer: começa. Mesmo tremendo. Mesmo devagar. Começa.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Quando alguém te decepciona… e você precisa seguir mesmo assim

Hoje precisei respirar fundo para aceitar uma verdade dura: às vezes, quem a gente quer por perto simplesmente não merece ficar. 

A decepção dói, machuca de dentro pra fora, mas ela também revela aquilo que os olhos, sozinhos, não conseguem ver.

A situação que me fez pensar

Quando alguém que você ama te decepciona, é como se o chão abrisse. A gente perde o ar por um instante.
Mas depois da primeira dor… vem algo que surpreende: a gratidão.

Sim, gratidão.

Porque aquela decepção tirou do meu lado alguém que não valorizou o amor que eu dei, a amizade que ofereci, a confiança que entreguei inteira.
E quem não sabe cuidar disso… não deveria caminhar comigo.

Mas às vezes machuca ainda mais

O que dói não é só a decepção.
É quando a pessoa, além de errar, ainda te acusa.
Te vira do avesso.
Invertendo tudo, como se o culpado fosse você.

E aí vem a vontade de provar que você está certo, de gritar a verdade, de mostrar tudo o que ninguém viu.
Mas lutar com quem mascara a alma é guerra perdida.

A reflexão que ficou

Com o tempo eu entendi: a verdade não precisa ser defendida… ela precisa ser vivida.
Quem usa máscaras, um dia, cansa de segurá-las.
E a vida se encarrega de mostrar quem é quem — sempre.
Sem pressa, mas sem falhar.

A pergunta que deixo é: por que gastar sua luz tentando convencer quem escolheu viver na sombra?

O que me ajuda nesses momentos

  • Repetir: “Eu me liberto do que não me escolhe.”

  • Lembrar que quem acusa sem motivo revela mais de si do que de mim.

  • Confiar no tempo — ele nunca erra o lado da verdade.

Conclusão

Escrevo isso para lembrar a mim mesma que perder alguém que me faz mal… não é perda.
É proteção.
É filtro.
É livramento.

Se alguém aí estiver passando por isso, só quero dizer: não se culpe. Não se justifique. Não se diminua.
O tempo fala por você.



domingo, 1 de outubro de 2023

Por que às vezes parece tão difícil se permitir ser feliz?


Tive 15 dias de férias. Viajei por uma semana. Foi simples, foi leve, foi bonito. Eu e ela.
Rimos, caminhamos, tiramos fotos, vimos flores tão vivas que parecia que tinham sido pintadas à mão.
Foi especial — não pelo lugar, mas pelo que senti lá.

Mas olha que curioso: ao invés de querer contar tudo, eu me calei.

Não por falta de vontade.
Mas por medo.
Medo do olhar dos outros.
Medo dos comentários.
Medo de parecer feliz demais.

É estranho dizer isso, mas às vezes parece que não me permito viver a alegria por completo. Como se existisse uma trava aqui dentro, dizendo: “Cuidado, não mostre demais. Não celebre demais.”

E eu queria ser diferente. Queria simplesmente sentir, sem justificações, sem esconder, sem me podar.

A história por trás dos sorrisos

Nesta viagem, eu já estava com os cabelos caindo, emagrecendo, sentindo tudo ao mesmo tempo: alegria, medo, ansiedade, esperança.
Mas, por algum motivo, estar ali — vendo flores, tirando fotos, sentindo o vento — fez tudo ficar um pouco mais leve.

Tinha algo em mim que dizia:
“Olha… você também pode viver coisas boas, mesmo quando nem tudo está bem.”

E isso me emocionou.

A reflexão que ficou

Por que será que tanta gente se sente assim?
Com medo de ser feliz demais?
Com culpa por estar bem quando nem todo mundo está?

Talvez seja porque fomos ensinados a esconder a alegria.
A não “exagerar”.
A diminuir os próprios sonhos, os próprios risos, as próprias conquistas — com medo de incomodar.

Mas uma verdade me visitou nesses dias:
Alegria não é afronta. Alegria é gratidão.

E quem recebe a alegria como ofensa…
talvez ainda não tenha conseguido encontrar a sua.

A pergunta que ficou pra mim:
Por que nos calamos quando deveríamos celebrar?

O que tem me ajudado nisso

  • Respirar fundo e lembrar que felicidade não é ostentação — é vida.

  • Entender que não preciso provar nada pra ninguém.

  • Aceitar que nem todos vão ficar felizes por mim — e tudo bem.

  • Registrar os momentos, mesmo que não compartilhe com ninguém. Porque eles são meus.

Conclusão

Escrevo isso para lembrar que eu também posso viver.
Que momentos simples também são milagres.
E que guardar alegria com vergonha… dói.

Se você também já escondeu sua felicidade com medo do olhar dos outros, eu te entendo.
E só te digo uma coisa: viva. Mesmo que em silêncio. Mesmo que só pra você.

Chile - Santiago -Set 2023

Chile - Santiago - Set 2023

sábado, 30 de setembro de 2023

Ser ansiosa é viver tudo no volume máximo

Sou ansiosa.

E não é segredo nenhum — dá pra perceber no meu jeito, no meu olhar, no meu ritmo.

A história por trás desse jeito acelerado

Eu observo tudo.
Cada detalhe, cada mudança de tom, cada gesto que as pessoas nem percebem que fazem.

Não consigo deixar nada para depois.
Se algo acontece, minha cabeça já dispara:
“Vamos resolver. Agora.”
É quase instintivo, como se meu coração tivesse medo de acumular qualquer coisa… até pensamentos.

E a verdade é que isso me cansa, mas também me move.

Estive recentemente em um hotel fazenda, em Serra Negra.
Um lugar calmo, quieto, cheio de verdes e silêncio.
E enquanto eu tentava desacelerar, percebi que minha mente continuava correndo.
Enquanto tudo ao redor convidava a respirar… eu ainda tentava resolver coisas que nem tinham acontecido.

A reflexão que isso traz

Ser ansiosa não é só “ser agitada”.
É sentir tudo antes, durante e depois.
É viver com a cabeça sempre dois passos à frente, mesmo quando o corpo só queria estar aqui.

E percebi que muitas pessoas vivem assim — carregando urgências que ninguém vê, lutando contra medos que ninguém entende, tentando controlar o que nem existe ainda.

Às vezes, a pergunta mais honesta é:
como desacelerar um coração que nunca aprendeu a andar devagar?

O que tem me ajudado (aos poucos…)

  • Respirar antes de reagir.

  • Lembrar que nem tudo é urgente — mesmo que pareça.

  • Me permitir pausar, mesmo que a pausa dure só alguns minutos.

  • Observar a beleza de lugares tranquilos, como aquele hotel fazenda… e tentar deixar essa paz entrar.

Conclusão

Se você também sente essa ânsia constante de resolver o mundo, eu te entendo.
E só quero te lembrar: a gente também merece sossego.
Mesmo que seja difícil.
Mesmo que seja raro.

E você… se identifica?

Hotel Fazenda Molise - Serra Negra


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Depois de Deus, existe um amor que nunca falha


 💓💓💓💓💓💓💓💓

Depois de Deus, esse é o único amor que realmente existe.

Um amor que não se mede, não acaba, não diminui… só cresce.
Mãe e filha.
Coração com coração.
Vida que nasce dentro da outra e continua batendo fora.

A história desse amor

Hoje olhei uma foto minha com minha filha ainda bebê — aquele olhar de pureza, aquele jeito pequeno, aquela dependência tão inteira… e me deu um aperto doce no peito.

É impressionante como esse amor muda a gente.
Como ele reorganiza prioridades, vira o mundo do avesso e, mesmo assim, faz tudo fazer sentido.

Ser mãe foi o maior divisor de águas da minha vida.
É difícil, é cansativo, é desafiador — mas é real, é profundo, é eterno.
E ver minha filha crescendo, vivendo, vencendo, me ensina todos os dias a ser uma versão mais forte de mim.

A reflexão que ficou

O amor entre mãe e filha é diferente de tudo.
É proteção, é oração, é cuidado, é medo, é entrega.
É uma mistura de força e fragilidade que só quem vive entende.

E às vezes, no meio do caos do dia a dia, a gente esquece de olhar para essa conexão com calma…
Mas quando vê uma foto, um gesto, um sorriso — tudo volta.
Tudo floresce de novo dentro da gente.

A pergunta que ficou em mim foi:
como pode caber tanto amor dentro de um peito só?

O que esse amor me lembra todos os dias

  • Que ser mãe é amar até doer — e mesmo assim continuar amando.

  • Que Deus nos entrega filhos como missões sagradas.

  • Que é possível ser forte e sensível ao mesmo tempo.

  • Que a vida só ganha sentido de verdade quando a gente olha para eles.

Conclusão

Estou escrevendo olhando para aquela foto nossa, tão antiga e tão viva ao mesmo tempo.
E penso: “Deus, obrigada. Obrigada por esse amor que me sustenta, me forma, me cura.”

Mãe e filha…
Um amor que não se explica.
Só se sente — e se sente para sempre.


terça-feira, 26 de setembro de 2023

Quando ser boa demais começa a doer

Tem dias em que eu me sinto exatamente assim: a trouxa da história.

Eu desculpo rápido, entendo até o que ninguém explica, relevo coisas que machucam…
Mas quando eu erro — quando eu escapo só um pouquinho da expectativa dos outros — parece que tudo vira uma novela mexicana.

E eu fico pensando por que a paciência que eu tenho com todo mundo nunca volta pra mim.

A minha verdade

Eu sempre tento agir com o coração.
Só que às vezes o coração pesa, sabe?
Pesa por carregar culpa que não é minha.
Pesa por me culpar por “sentir demais”.
Pesa por ver que nem todo mundo enxerga as intenções boas que eu tenho.

Ser boa não dói.
O que dói é ser boa no lugar errado.

Uma reflexão que tenho feito

Percebi que, antes de perdoar alguém, eu preciso lembrar de não me abandonar.
Porque quando a gente se abandona só para não perder alguém, no fim a gente perde a si mesma.

E talvez você que está lendo isso também precise ouvir isso hoje:
ninguém que vale a pena exige que você se diminua para caber.
Quem é seu de verdade acolhe até suas falhas — porque sabe que você acolheu as delas mil vezes.

Se algo ajudou alguém… já valeu

Se você sente que vive pedindo desculpas, respirando fundo, cedendo, tentando evitar conflitos… eu entendo.
Às vezes tudo que a gente precisa é lembrar de uma coisa simples:
você também merece gentileza. Inclusive a sua.

Eu estou aprendendo isso agora.
E talvez você esteja precisando aprender junto comigo.

Vou seguir sendo quem eu sou — com meu coração grande, minhas emoções intensas, minha tentativa diária de acertar.
Mas agora, mais por mim.
Mais leve.
Mais consciente.
Com mais cuidado comigo.

Porque, no fim, só fica perto quem realmente combina com a gente.
E o resto… Deus tira do caminho.




domingo, 24 de setembro de 2023

Tentando transformar um hobby em algo maior


Além de fotografar, eu gosto de fazer algumas artes.

Nada profissional, nada grandioso… só eu, minha intuição e o que vou descobrindo sozinha pelo caminho.

E é engraçado como isso me faz bem.
Eu paro, mexo nas cores, nos detalhes, observo uma foto que tirei — como essa da exposição de flores — e sinto um pouquinho de paz, um respiro no meio da correria.

Minha verdade

Eu queria me aperfeiçoar.
Queria aprender de verdade, com técnica, com direção…
E, no fundo, queria também conseguir ganhar um dinheirinho com isso, porque é algo que realmente me encanta.

Mas a parte difícil é que eu não sei nem por onde começar.
Às vezes penso em fazer parcerias, outras vezes fico imaginando quem se interessaria… e aí bate aquela insegurança que só quem cria alguma coisa conhece:
“Será que o que eu faço é bom o suficiente?”

O que tenho pensado

Talvez o começo não seja encontrar alguém…
Talvez seja me encontrar nesse processo.
Permitir errar, testar, aprender, melhorar, e acreditar que toda habilidade nasce pequena — e cresce com paciência.

E se você que está lendo isso também tem um sonho guardadinho, uma vontade que parece simples demais ou difícil demais… deixa eu te dizer uma coisa:
não existe dom sem prática, e não existe evolução sem coragem de começar pequeno.
Todo mundo começou de algum lugar.

Se você tiver uma dica

Eu aceito, de verdade.
Seja parceria, seja caminho, seja conselho.
Às vezes um comentário guia mais do que um curso inteiro.

Vitrine das Flores - Serra Negra

Conclusão

Olhei essa foto hoje e pensei:
“É simples… mas é meu. Eu fiz. E posso fazer muito mais.”

E é exatamente isso que eu quero:

evoluir, passo a passo, no meu ritmo — mas sem desistir daquilo que acende algo bonito dentro de mim.


via GIPHY

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Cuidado com aqueles que estão perto de você, mas não querem seu bem

O perigo nem sempre grita — às vezes, ele sussurra

Muitas vezes a gente se preocupa com quem explode, quem levanta a voz, quem fala demais.
Achamos que o problema está no confronto, no jeito brusco, na sinceridade que machuca.

Mas, com o tempo, eu aprendi uma coisa difícil de aceitar:
o perigo nem sempre vem de quem mostra o que sente.
Às vezes ele vem justamente de quem esconde.

De quem sorri largo.
De quem abraça forte.
De quem fala mansinho.
De quem elogia demais.

E, enquanto isso, guarda intenções que a gente não vê… porque não quer acreditar.

A foto que coloquei — Jesus e Judas — fala por si.
O problema nunca foi Pedro, que errou tentando acertar.
O problema sempre foi Judas, que traía com beijo.

O que isso me ensinou

Nem todo carinho é verdadeiro.
Nem toda pessoa calma é confiável.
Nem todo abraço é acolhimento.
Nem toda presença é bênção.

A vida me mostrou que tem gente que se aproxima não por amor, mas por interesse.
Gente que sorri enquanto espera o momento certo para machucar.
Gente que finge lealdade, mas nunca teve coração do seu lado.

E dói perceber isso… mas liberta.

E para você que está lendo

Se algo aqui tocou seu coração, lembra de uma coisa:
A intenção é a linguagem que ninguém consegue disfarçar para sempre.

Observe atitudes.
Observe repetição.
Observe como a pessoa age quando ninguém está vendo.

E, principalmente:
valorize quem erra, mas é verdadeiro;
quem fala a verdade, mesmo quando dói;
quem não te abraça só para te manipular, mas para te acolher de verdade.


Conclusão

O beijo de Judas continua existindo nos dias de hoje.
E o que protege a gente não é desconfiança…
é discernimento.

Que Deus ilumine nossos olhos,
nossos passos
e nossos vínculos.
E que Ele nos afaste de quem tem sorriso doce, mas coração perigoso.

 .

Dia 03 do Desafio: Amigo Verdadeiro

Dia 03 do Desafio: Amigos, Fé e Família Hoje, no terceiro dia do desafio , quero falar sobre algo que me toca profundamente: amizade, co...