sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Alívio, Gratidão e um Recomeço

Alívio, Gratidão e um Recomeço

Hoje acordei diferente… leve. Depois de semanas carregando um peso enorme nas costas, finalmente posso respirar tranquila. Saiu o resultado da última matéria da faculdade — Análise Experimental do Comportamento — e eu passei.

Eu estava muito ansiosa, porque a matéria é difícil mesmo e, para ser sincera, a professora não colabora muito. Além disso, às vezes me sinto velha para estudar, atrasada, fora do ritmo. Mas hoje Deus me permitiu sentir esse alívio tão necessário.

Consegui a média certinha. Não peguei DP, não fiquei de exame. Agora sim posso comemorar oficialmente o início das férias.

  • Foram semanas de estresse e pressão.
  • Crises de ansiedade, choro e até vozes.
  • Dores de cabeça, cansaço, medo… e muita oração.

Destaque emocional: Hoje estou aliviada. Sinto que tirei uma tonelada de cima de mim. Obrigada, Deus, por mais essa vitória.


Férias, Renda Extra e Recomeços

Agora quero aproveitar esse espaço de novo. Tenho um monte de coisas para contar. De verdade. Esse blog ficou parado, mas eu gosto daqui. Gosto de reler minhas histórias, minhas fases, minhas memórias. Algumas pessoas até já disseram que certos textos serviram de inspiração — e isso me toca muito.

Independente do resto, escrevo porque me faz bem. E vou tentar continuar, mesmo com a correria do trabalho, da faculdade, e as minhas tentativas de aprender tráfego orgânico e outras formas de renda extra.

O que espero daqui pra frente:

  • Ter mais tempo para escrever sem culpa.
  • Registrar minha rotina, minhas lutas, meus pequenos milagres.
  • Aprender, trabalhar, crescer e compartilhar.

Se você estiver passando por um momento difícil, converse com alguém. CVV – 188 (24h).

O peso que ninguém vê… mas que eu carrego todos os dias


O peso que ninguém vê… mas que eu carrego todos os dias

Esses dias tenho sentido um medo estranho, daqueles que chega quieto, mas ocupa tudo.

Medo de não dar conta.

Medo de falhar.

Medo de não conseguir oferecer para minha filha tudo o que ela precisa — emocionalmente, financeiramente, no futuro… em tudo.

É meu maior orgulho, a razão da minha luta todos os dias. Mas junto com esse orgulho vem uma preocupação que dói fundo:

  • E se eu não conseguir acompanhar?
  • E se faltar dinheiro?
  • E se faltar força?
  • E se faltar eu?

Às vezes me sinto pequena demais diante da vida. E confesso… eu me canso.

A gente tenta ser forte, tenta segurar as pontas, tenta ser mãe, mulher, trabalhadora, guerreira — tudo ao mesmo tempo. Mas no final do dia, quando a casa fica silenciosa, a cabeça não para.

Fico imaginando os caminhos dela… e pedindo a Deus, em silêncio, que cuide do que eu não consigo cuidar.

E ao mesmo tempo, existe uma parte de mim que reconhece: eu já dei conta de tanta coisa que teria destruído outras pessoas. Eu sobrevivi às minhas dores, às crises, ao medo de perder quem eu amo, às quedas, aos dias sem chão. E sigo aqui. Ainda preocupada, ainda ansiosa, mas seguindo.

💛 Lembrete para você: Às vezes ser adulto é isso mesmo — caminhar com medo, mas caminhar. E ser mãe é aprender a amar com uma coragem que a gente não sabia que tinha.

Se você também se sente sobrecarregado, inseguro ou perdido… respire. Você não está falhando — você está sentindo. E sentir também é um jeito de amar.

Peço que Deus continue me dando força. E que ilumine a vida da minha filha… porque tudo que faço, faço por ela.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Dia de Emoções e Gratidão

Um Dia de Emoções, Gratidão e Fé

Hoje foi um dia intenso, cheio de sentimentos mistos e muito aprendizado sobre amor, fé e família. Minha irmã se formou na faculdade, e fomos para São Paulo celebrar esse momento tão especial. Ela estava radiante de felicidade, e poder compartilhar esse dia com ela foi emocionante, inesquecível.

Ao mesmo tempo, meu coração se enchia de saudade e preocupação. Desde julho, tínhamos esperanças de que minha mãe pudesse participar da formatura. Ela foi internada no dia 20/08 para avaliação, exames e preparação para a cirurgia tão necessária. Era um momento de expectativa e oração, esperando que tudo desse certo para ela estar presente na comemoração.

No dia 01/09/2025, ela passou pela uma cirurgia complexa e tão necessária e esperada, que durou 5 horas, com o coração fora do peito. Um momento de imensa tensão e fé, mas graças a Deus, a operação foi um sucesso. Minha mãe respondeu muito bem aos estímulos e iniciou a recuperação, um verdadeiro milagre que nos encheu de gratidão e esperança.

Quando chegou o dia da formatura, 03/09, minha mãe não pôde estar fisicamente presente, pois ainda estava na UTI se recuperando. Mesmo assim, sentíamos sua presença, seu amor e força conosco. Agradeço profundamente a Deus por ela estar viva, forte e caminhando para a recuperação. Saber que ela estava sendo cuidada e respondendo tão bem aos médicos trouxe um misto de alívio e emoção, e nos lembrou do valor da vida e da fé.

Foi um dia de sentimentos misturados: alegria pela formatura da minha irmã, preocupação e gratidão pela minha mãe, orgulho, amor e fé que nunca nos abandonou. Sou profundamente grata a Deus por cada detalhe: pela cirurgia bem-sucedida, pela vida da minha mãe, pela alegria da minha irmã e pela força que Ele nos dá todos os dias para seguir.

  • Celebrar a formatura da minha irmã e sua felicidade contagiante.
  • Agradecer a Deus pela vida e recuperação da minha mãe.
  • Reconhecer a força da fé em momentos de dificuldade.
  • Valorizar a família e os laços incondicionais.
  • Aprender que alegria e desafios muitas vezes caminham juntos.

Reflexão: A vida mistura alegria e desafios. Deus, minha mãe, meu pai, minha irmã e minha filha são meus pilares. Sou grata por cada momento, mesmo os difíceis.


Gratidão

Hoje aprendi, mais uma vez, que a fé, a família e o amor verdadeiro sustentam a vida. Cada sorriso, cada conquista e cada milagre deve ser celebrado. Sou grata a Deus por minha mãe ter passado pela cirurgia com sucesso, por minha irmã se formar com alegria e por termos força para superar tudo juntos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Cirurgia da Minha Mãe

O Dia Mais Intenso: Cirurgia da Minha Mãe

A cirurgia da minha mãe já havia sido planejada outras duas vezes, mas sempre precisou ser suspensa. Finalmente, no dia 31/08, fomos informados que seria realizada no dia seguinte, 01/09/2025. O coração batia acelerado, misto de esperança e medo.

Passei a tarde inteira com ela no hospital, depois fui para a faculdade, voltei para casa, tentei descansar. Mas a mente e o coração não descansam quando o amanhã pode mudar tudo. Às 5 da manhã, retornei ao hospital para abraçá-la e levar suas coisas para casa.

Ela já estava preparada: acordou às 4 da manhã, tomou banho, recebeu orientações, vestiu a roupa da cirurgia. Às 6h vieram buscá-la. Ela me entregou o celular, a bolsa e caminhou até a maca com coragem silenciosa. Meu coração se apertava, mas tentava permanecer firme. Acompanhei a novena do Frei Gilson, que se encerrava naquele momento, e senti Deus segurando nossas mãos.

Minha mãe se deitou na maca ainda de chinelos. O enfermeiro pediu para tirá-los. Ao pegar os chinelos e dar um beijo nela, meu mundo desmoronou. Corri para o banheiro, tentando não chorar na frente dela. Respirei fundo, engoli as lágrimas e caminhei junto com o enfermeiro até a porta do centro cirúrgico.

O enfermeiro abriu a porta e disse: "A despedida é aqui. Daqui para frente, só ela entra." Dei um último beijo e sussurrei: "Vai com Deus." E quando a porta se fechou, senti um vazio enorme, misto de medo, amor, culpa e fé. Poderia ser a última vez que a via viva, e ao mesmo tempo, sabia que era necessária a cirurgia para sua sobrevivência.

Fui andando pelo corredor frio, longo, silencioso, vazio, lágrimas e preces se misturando. Um guarda se aproximou para oferecer ajuda; só consegui chorar mais. Saí para o carro com suas coisas, pedindo a Deus pela cura e proteção dela. Liguei para minha irmã, tentando mostrar força, mas por dentro eu não era nada além de uma filha que confiava sua mãe ao cuidado de Deus.

Não consegui esperar na porta do hospital. Voltei para casa, tentei estudar, rezei e chorei. O coração parecia explodir, mas a fé em Deus me sustentava. Amanhã contarei o que aconteceu depois,

  • O medo e a ansiedade antes da cirurgia da minha mãe.
  • O abraço, o beijo e a despedida que rasgaram meu coração.
  • Confiar em Deus mesmo quando tudo parecia impossível.
  • A coragem silenciosa da minha mãe diante do desconhecido.
  • A fé e oração como pilares que sustentam a família.

💛 Reflexão: A vida mistura medo e fé, dor e amor. Deus é nosso porto seguro, e a família é o alicerce que nos mantém fortes diante do impossível.


✨ Gratidão

Sou grata a Deus por sustentar meu coração, pela força da minha mãe, pelo apoio da minha família e por cada oração que nos manteve firmes. Mesmo na dor e no medo, Ele nos guiou e nos deu esperança.

Se você estiver passando por um momento difícil, converse com alguém. CVV – 188 (24h).

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Quando a Justiça vira a última esperança

Quando a Justiça se torna a única porta aberta

Depois das respostas da cidade e do estado — que reconheciam a urgência, mas diziam que a fila era grande demais — eu percebi que não tinha mais para onde correr. Eu entendia o sistema… mas o meu coração estava em pânico. Afinal, minha mãe carregava dentro dela um aneurisma que poderia estourar a qualquer momento.

Os médicos tinham dito com todas as letras:

  • “O aneurisma é grande.”
  • “Ela é uma bomba-relógio.”
  • “O risco de óbito é alto.”

E mesmo assim… mais de dois anos na fila. Dois anos ouvindo minha mãe reclamar de dor, vivendo com medo de que o telefone tocasse para trazer a pior notícia da minha vida.

Destaque emocional: A sensação de impotência era tão grande que parecia que o mundo seguia normalmente… menos eu.


A decisão mais difícil que já tomei

Eu e minha irmã procuramos uma advogada. Ela analisou tudo: laudos, exames, tentativas, respostas do estado, histórico médico. Então disse que poderíamos entrar com um pedido judicial.

Mas o valor… R$ 5.000,00. Um dinheiro que a gente simplesmente não tinha.

Mesmo assim, era o valor que poderia garantir o que ninguém estava garantindo: a cirurgia que salvaria a vida da nossa mãe.

Depois de muito choro, medo e conversa, dissemos sim. A advogada juntou todos os documentos e entrou com o pedido.

Os dias seguintes foram uma tortura. A urgência era clara… mas esperar é sempre o que mais dói.

Em cerca de cinco dias saiu a resposta do estado e do município — igual à anterior: “Fila grande, superlotação, aguardem.”

Mas dessa vez, tinha alguém ouvindo a nossa dor.

Destaque emocional: O parecer do juiz foi como respirar após muito tempo debaixo d'água.


O parecer que mudou tudo

O juiz determinou que o estado deveria providenciar a cirurgia em até 30 dias, sob pena de multa — e autorizou a realização em qualquer hospital com capacidade.

Foi a primeira fagulha de esperança depois de tanto desespero.

E então… menos de dez dias depois, o telefone tocou. Chamando minha mãe para internação. Ela deu entrada, iniciou os exames e começou os preparativos para a cirurgia.

Eu chorei. Chorei de medo, de alívio, de exaustão. Porque finalmente alguém tinha visto a vida dela — e entendido que não dava mais para esperar.

💡 Dicas para o leitor:

  • Se você está na mesma luta, documente tudo.
  • Procure orientação jurídica — há casos em que é a única saída.
  • E lembre-se: sua dor é legítima, sua luta é válida.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

O Desespero de Ver Minha Mãe em Perigo

💔 O Desespero de Ver Minha Mãe em Perigo

Em julho, ao receber os últimos exames da minha mãe, senti o chão desaparecer sob meus pés. Depois de mais de dois anos esperando na fila do SUS, os resultados mostravam que seu quadro havia piorado.

Fomos imediatamente ao hospital conversar com os médicos, buscando respostas, orientação, qualquer caminho que pudesse nos dar alguma segurança. Cada palavra que ouvíamos aumentava o medo: "ela é uma bomba-relógio", "o aneurisma pode estourar a qualquer momento", "as chances de evolução para óbito são altas".

Meu coração acelerava, minha mente rodopiava. Tentar compreender a situação e, ao mesmo tempo, aceitar a realidade cruel foi uma mistura de ansiedade, desespero e impotência.

Buscamos recursos. Fomos às ouvidorias da cidade e do estado, relatando a demora, a urgência, o medo. Recebemos respostas formais: a fila é grande, a espera é longa… mas a sensação de não ter controle sobre o tempo me consumia.

Mesmo entendendo a complexidade do sistema e respeitando as dificuldades da fila, cada minuto parecia precioso demais. Cada segundo parecia pesar no peito.

Essa busca inicial não trouxe respostas definitivas, mas nos deu um caminho para lutar, para sermos ouvidos, para buscar qualquer recurso que pudesse salvar tempo e dar esperança. Foi o primeiro passo de muitos que ainda virão.

O desespero se misturava à determinação, e mesmo entre lágrimas e medo, aprendi que lutar, buscar, insistir… é uma forma de amor, uma forma de não se render ao medo.

Enquanto caminhamos nessa etapa, cada ligação, cada protocolo, cada tentativa é um lembrete de que não podemos perder tempo. Que a vida é urgente. Que o cuidado começa agora, mesmo com a fila, mesmo com a espera, mesmo com a ansiedade nos engolindo.

  • Desespero com exame agravado
  • Fila de espera do SUS de mais de dois anos
  • Ação nas ouvidorias da cidade e estado
  • Medo e ansiedade pelo aneurisma
  • Reflexão sobre coragem e cuidado

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Vontade de sumir...


Entre a Dor e o Peso dos DiasQuando a Tristeza Pesa: Reflexões sobre Dor, Distância e Sobrevivência

E a sensação ruim continua… Ela me acompanha quando acordo e me espera quando anoitece. Às vezes eu só queria que tudo isso terminasse logo. Queria respirar sem esse peso, viver sem essa tristeza que cresce devagar, mas nunca me solta.

Minha mãe não estará comigo no Natal, e no Ano Novo eu não estarei aqui. Já são mais de sete anos sem passarmos essas datas juntas, e essa distância dói de um jeito que parece abrir um buraco no peito. Eu queria tanto ficar… mas não posso. E, sendo sincera, tem horas em que eu queria mesmo era que essas festas não existissem. Ou que eu não existisse dentro delas.

Queria dormir e só despertar quando tudo tivesse passado.

É complicado tentar explicar. Parece que a dor aumenta um pouco a cada dia — uma tristeza silenciosa, que quase ninguém percebe, mas que eu carrego sozinha. Me consome. Me esgota. Me enfraquece.

Mas eu não fiquei parada. Eu busquei ajuda. Falei com profissional, procurei apoio, pedi socorro. Sei que não preciso enfrentar isso sozinha, e sei que pedir ajuda não é fraqueza — é sobrevivência.

Mesmo assim… ainda dói. Ainda aperta. Ainda pesa.

E por isso eu quero saber: alguém aí já sentiu algo assim? Já viveu esse vazio, essa mistura de saudade, medo e exaustão? Como vocês lidaram com essa dor que ninguém vê?

Às vezes, a gente só precisa que alguém nos escute. Que alguém entenda que não é drama, não é exagero — é alma cansada. É coração machucado.

Se você está lendo isso, obrigada por estar aqui. Obrigada por me ouvir.

Se, em qualquer momento, você sentir que pode estar perdendo o controle, por favor procure ajuda imediata.

📞 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV) Atendimento 24h, gratuito e anônimo.

Dia 03 do Desafio: Amigo Verdadeiro

Dia 03 do Desafio: Amigos, Fé e Família Hoje, no terceiro dia do desafio , quero falar sobre algo que me toca profundamente: amizade, co...