terça-feira, 9 de agosto de 2011

Hoje! Mais uma despedida

💗 A despedida que me ensinou sobre amor e humanidade

Nada como uma despedida para nos lembrar de como somos humanos, frágeis e limitados. Hoje revivi isso enquanto me despedia da nossa princesinha, a Lalinha — a bebê que chegou aos 9 meses e viveu conosco até quase completar dois anos.

Para muitos, ela pode ter sido apenas parte do acolhimento familiar. Para nós… ela foi família. Foi filha. Foi luz. Foi vida.

  • A primeira risada da manhã.
  • O cheirinho de bebê que enchia a casa.
  • A rotina que mudou tudo dentro de nós.

💛 Esses bebês chegam machucados pelo mundo… e acabam curando feridas que nem sabíamos que tínhamos.


✨ O amor que fica, a dor que ensina

Eu sempre tive dificuldade em me desprender de quem amo. É como se meu coração tivesse raízes. E com a Lalinha não foi diferente. Ela virou parte da nossa rotina, da nossa mesa, das nossas orações.

Sabíamos que o dia da despedida chegaria. Mas saber não nos prepara.

Quando soubemos que ela voltaria para a mãe, senti o peito apertar. Não por falta de fé — mas porque despedidas sempre nos colocam diante da nossa humanidade.

Sim, doeu. Dói. Vai doer por um bom tempo. Mas também sei que:

  • Deus tem um propósito em cada história.
  • O amor nunca é perdido — ele se transforma.
  • Cuidar é um privilégio, mesmo quando dói no final.

💛 Foram quase dois anos de alegria, desafios, fé, aprendizado e amor que transbordou. E por mais que hoje existam lágrimas… nenhuma delas supera o privilégio que tivemos.


🌷 Missão cumprida

Hoje foi difícil. Amanhã também será. Mas quando olho para trás, respiro fundo e penso:

Missão cumprida.

Porque fizemos o que Deus pediu. Porque amamos sem limites. Porque cuidamos com verdade. Porque oferecemos um lar, colo, segurança e afeto.

E por mais que a saudade aperte, eu não mudaria nada. Se o tempo voltasse, faria tudo de novo. Tudinho.

Que Deus continue guiando a vida dela — e a nossa — com sabedoria, renúncia, gratidão e amor.

Somos humanos, sim. Mas somos humanos que amam. E é isso que nos faz seguir.

💛 Recadinho para a nossa Lalinha:
Nós te amamos incondicionalmente e para sempre… Nunca se esqueça disso. Nunca. E, se um dia Deus permitir — se for da Vontade Dele — talvez nossos caminhos se encontrem novamente. Um reencontro sem despedidas, sem lágrimas, apenas com o amor que sempre existiu. E se, quando você crescer, por algum motivo encontrar este blog… Se ler estas palavras e reconhecer aqui um pedacinho da sua história… Se sentir algo familiar, um eco do seu começo… Entre em contato. Prometo que meu telefone e meu e-mail serão os mesmos. Prometo que virei ao seu encontro, onde quer que você esteja, só para matar a saudade que nunca passou. Mas, se você nunca ler… Se nunca mais nos encontrarmos neste mundo… Ainda assim, sinta isso em algum lugar do seu coração: Você foi — e sempre será — amada por nós eternamente. Mesmo que não lembre da gente. Mesmo que não saiba quem somos. Mesmo sem memória, o amor continua existindo… e isso basta.

Mil beijos. 💗

Amor incondicional

Existe um lugar onde ninguém vai tirar vocês de mim. 
Este lugar chama-se pensamento! 
E nele vocês me pertencem...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A dor da despedida

A dor da despedida
É uma dor desmedida
Que sempre permanece contida
Jamais é esquecida

A dor da despedida
É uma dor fortemente sentida
Que não se desfaz com o tempo
Se enraíza nos sentimentos.

A dor da despedida
É difícil de ser escondida
Produz marcas no coração
Que se ficam na emoção

A dor da despedida
Não tem como ser dividida
Está sempre trazer
Um amor que se quer esconder.

A dor da despedida
Mesmo oculta é percebida
Em olhares e palavras
Faladas ou mesmo silenciadas.

A dor da despedida
Não dá para descrever
Por tantas histórias deixar
Que jamais consegue apagar.
Ataíde Lemos

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.



Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...

Clarice Lispector

terça-feira, 21 de junho de 2011

Deus, há lágrimas em meus olhos, mas não é revolta, é saudades, muitas saudades....

Matheus Abril de 2011 BA
A vida é mesmo cheia de altos e baixos. Um ano se passou e aprendi a viver sem esse rostinho lindo a me sorrir todas as manhãs. Sinto saudades, porém vivo em paz.
Mas há momentos em que um turbilhão de pensamentos invade a mente e faz a saudade aumentar muito, trazendo junto com ela lágrimas, e tudo o que parecia estar sob controle se desmorona. A gente chora, chora para colocar para fora tudo que já não esta fazendo bem, para derramar um pouco dessa saudade.
Isso que aconteceu ontem. Vendo as fotos, chorei de saudades...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como entender esse “alvoroço” dentro de mim?


Um dia estou muito bem, levanto-me com o pé direito. Até desejo me confessar, assistir as missas, escutar músicas do Padre Zezinho e Aline Barros. E mais... De tão alto astral, saio desejando um bom dia a Deus e ao mundo.
No entanto, no dia seguinte, amanheço sorumbática, macambúzia, agarrada ao livro de Gleiser, Criação imperfeita (que ganhei de presente da minha amiga Marina), cheia de minhocas na cabeça, desconfiada da vida primitiva de quando, onde e como surgiu.

Esse é o dia em que o pé esquerdo pisa no chão primeiro e me faz tropeçar nos próprios, seguro um palavrão, não suporto meu rosto refletido no espelho e chego a olhar feio para quem me sorri com um bom dia.
Assim, decido ir ao zoológico alimentar os macacos, assombrar porcos, pentear cachorros enquanto no rádio, Gal pede, além de socorro, um coração novo, pois o dela já não bate nem apanha, igual o meu.
E já adianto... Nem me pergunte sobre o dia de amanhã, pois certamente será assombroso, mas pode ser também maravilhoso, nem que por minutos.
Amanhã está longe demais, amanhã ninguém sabe o que faz...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tem dias que tudo me irrita!

Sabe aqueles dias em que seus cabelos, o calor, o frio, o cobrador do ônibus, o motorista do carro da frente, o som alto do seu vizinho, o latido do seu cachorro, a bagunça das crianças, a TPM, o chefe folgado, a enorme fila do banco, o seu marido. 
TUDO!
Absolutamente tudo te irrita?
Pois é assim que estou hoje.

Dia 03 do Desafio: Amigo Verdadeiro

Dia 03 do Desafio: Amigos, Fé e Família Hoje, no terceiro dia do desafio , quero falar sobre algo que me toca profundamente: amizade, co...