domingo, 13 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gracias Dios

Gracias Dios por darme vida

Por ser lo que soy

Por estar donde estoy

Por tener lo que tengo

Gracias por lo que me darás.

Gracias por mi familia

Que es lo más especial que me has dado

Gracias por mis estudios

Porque de ahí puedo sacar mis conocimientos

Gracias por mis conocimientos

Porque con ellos se que puedo lograr grandes cosas

Gracias por darme inteligencia

Porque con ella sabré a donde ir

Gracias por permitir cometer mis propios errores

Porque así me demostraré que soy capaz de superar grandes cosas.

Gracias por permitirme ocupar este espacio en este tiempo

Porque se que es lo que he elegido

Te pido que siempre me lleves contigo

Que siempre me des el don del Perdón

Y que siempre me des la virtud de Amar.

"Quem és tu que me lês? És o meu segredo ou sou eu o teu?" (Clarice Lispector)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ah! Coração!


Ainda hoje venho acumulando cascas de ferida do meu próprio ego. Assim pego tudo que no dia a dia eu me ensinei e jogo tudo fora.
Talvez faça assim por ainda acreditar no perfeito, mas o perfeito só existe quando é verdadeiro e tudo que vem acontecendo, quase tudo que venho vivendo atualmente não passa de meras falsidades...

Em meio aos sustos e voracidade da vida, essa ventania me leva qualquer coragem que ainda existe dentro de mim, e lá vai eu me decepcionar novamente.

Então tudo se repete...


Derrubada pela minha própria esperança, fica cada vez mais difícil levantar-me.


Fico boba com a minha fraqueza. Sou enganada, passada pra traz, deixada...

E quando me faltou a capacidade de ser eu mesma, e mostrar que eu também posso machucar ao invés de sempre sair machucada, acabei abraçando meu medo, meu silêncio, meu quarto e principalmente aquela minha tranqüilidade irritante...

Lamento-me!


Lamento pelo que não existe, pelo que poderia ter sido concretizado. Nasce o imenso desejo de maltratar, enganar, da mesma maneira que sou maltratada, enganada!

É a maldade dos outros que me causa uma inundação de angustia interna, deixando sem ar cada órgão que ainda vive dentro de mim.

Que maravilha se meu coração fosse de papel. Só assim poderia amassá-lo, rasgá-lo...

Quem me dera se minha arrogância estivesse engatilhada em todas as vezes que alguém me ofendesse, talvez me sentisse mais livre para vomitar todas as palavras que estão grudadas em minha garganta.


Odeio toda essa falta de oxigênio, essa falta novidade e principalmente essa falta de você.  Engraçado como essa minha vidinha medíocre sempre faz o favor de lembrar que ainda falta algo, me fazendo acordar sempre olhando pro lado direito e vendo esse imenso vazio, que me faz gaguejar de saudade, que me faz acreditar que minha vida sempre vai ser esses três pontos no final de cada frase.

Confesso que essa semana já não começou bem, também não acabou bem. Bom, mas vou retirar as ultimas palavras, pois ainda tem mais dois dias para que termine essa semana, quem sabe alguma coisa mude.


Então hoje vou deixar meu celular ligado e a janela aberta, bem aberta...


Espero que um ladrão roube esse meu coração que não é de papel e ligue no outro dia, pois é necessário muito mais que uma bola de cristal para mostrar o que eu sinto, para desconectar todo esse meu imã de pessoas efusivas e que talvez não entendam essa minha necessidade, de querer ser feliz aos poucos, devagar.

Preciso muito mais que drogas para curar essa dor, pois amizades por conveniência e amores que acabam rápido é o que eu menos desejo no momento.

Ah, se meu coração fosse de papel.






sábado, 26 de fevereiro de 2011

Acredito que essa frase de Verônica H. resume bem o que sinto hoje.



"Eu não sei citar motivos, mas alguma coisa me falta. Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida, tenho companhia e nunca fui tão sozinha, tenho sucesso e nunca me senti tão fracassada."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Estou cansada demais



Vocês devem ter percebido que ando postando muito pouco e geralmente sem meus comentários. Não estou com vontade de escrever, criticar as mesmas coisas, as conspirações, os negativos, as catástrofes.

Minha cabeça está confusa, meu corpo está confuso.


Aprendi muito nos últimos anos, principalmente nos últimos meses, despertei bonito e esse despertar gerou conseqüências.



Não me encaixo mais no sistema. Não encontro mais lugar pra mim nesse mundo. Está muito difícil de tolerar as pessoas.


Nós sempre falamos tanto sobre a maldade no mundo, da manipulação da Elite, dos Negativos. Mas sinceramente, não acredito que eles fizeram muito esforço pra manipular a humanidade.
O homem em si carrega tanta maldade e egoísmo dentro de si de forma tão intensa, que o que eles precisaram foi só ascender a pavio.


As pessoas são maldosas no trabalho, nas escolas, os pais com os filhos, os filhos com os pais, o vizinho da direita com o da esquerda, o chefe com subordinado e vice-versa.


Ninguém se preocupa em melhorar, só em ganhar.
Não consigo mais conversar, não falo mais a língua das pessoas, odeio fofoca, odeio novela, big brother, programa tipo Datena.


Não sinto pena das pessoas que desencarnaram nas catástrofes, muito pelo contrário, chego a invejá-las. Elas estão livres da Matrix, quem aproveitou, colherá seus frutos.



Estou aprisionada numa vida sem sentido, já que sou obrigada a viver numa sociedade corrompida pelo egoísmo, gananciosa, imoral.


Alan Kardec já dizia que a felicidade não é deste mundo. Não é mesmo. No convívio familiar, tenho momentos felizes, mas não vivo só dentro da minha casa.


Convivo a maior parte do meu tempo com pessoas que estão dormindo. Isso não é uma crítica, porque eu já estive dormindo quem sabe a quantas encarnações.
Mas como continuar a viver num mundo, onde a maioria está dormindo? Gritar para acordá-las já vi que não vai funcionar.


Não é uma visão pessimista é a verdade.


Estou longe da perfeição, mas consegui cultivar alguns valores que me fizeram enxergar o mundo de forma diferente.


Minha vontade é me enterrar no mato, cultivar minha comida, cuidar de tudo que é bicho que eu gosto, aproveitar a mãe natureza, as pessoas que eu amo, estudar o que faz sentido para o meu coração e esperar o momento chegar.


Literalmente, esperar a morte do corpo, pois sei que a imortalidade é garantida.


Penso que todos devemos nos preparar para esse momento. NÃO TEMA A MORTE. Para quem já despertou é a ÚNICA SAÍDA. É tomar a pílula que nos tirará da Matrix.


Não sou suicida, não é um pensamento suicida.


Suicídio é continuar preso nessa dimensão, suicídio espiritual.


Se você está feliz aqui, ótimo. Continuará nessa dimensão.


Eu infelizmente estou deslocada. Estou anciosa, não consegui deixar de ser imediatista, meu consolo é que o tempo está passando rápido.


Pessoal, quando minha alma melhorar, postarei mensagens melhores.


Quem concordar ou descordar, fique a vontade pra comentar.


É sempre bom ouvir os amigos despertos, vocês são meu único elo com a realidade.
 
Mil beijos
 
Elis

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cuidado!

“Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. Isso acontece porque nem todos podem dar aquilo que gostariámos de receber, aquilo que desejamos. Cada pessoa tem um modo de ser, de agir e de pensar. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as de ninguém. Ao projetar sonhos ou expectativas estaremos fadados às decepções e às frustrações. Não podemos achar que o outro vai tapar todos os buracos que temos dentro da gente, ou ser uma fuga para todas as nossas dificuldades.  Temos que nos bastar. Nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, fazer isso cientes de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam. Elas se completam não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida... ”

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quando o amor acaba! O amor acaba???

De repente, a mulher tão familiar que está na frente dele do outro lado da mesa do restaurante se transforma numa desconhecida. Em um estalo de dedos, anos de convivência se apagam completamente, como se um gigante tivesse passado uma borracha no álbum de fotos criado pela memória dos dois. O rosto dela lembra vagamente alguém que ele conheceu há muito, muito tempo, mas aquela pessoa já não está mais ali. Se clones humanos existissem, a pessoa do outro lado da mesa do restaurante certamente seria um deles.

O mal-estar é recíproco, mas de natureza diferente. Ao contrário dele, ela sabe muito bem quem está na sua frente – bem até demais. 

Ela sabe que o que está sendo prometido nunca será cumprido; sabe também que a voz dele diz uma coisa, mas a realidade do cotidiano diz outra. Se houvesse uma máquina capaz de traduzir a alma desse homem, aí talvez ela pudesse acreditar no que ele está dizendo. 

Nessa noite, porém, as palavras soam mais uma vez como sons sem sentido, frios como os copos intactos sobre a mesa do restaurante.

Dizem que as mulheres se casam imaginando que vão mudar os homens; os homens se casam acreditando que as mulheres não vão mudar. Mas a verdade é que as coisas mudam, mas as pessoas, não. 

Por que, então, esses dois insistiram tanto tempo e esforço no amor? 
Porque é da natureza humana. Porque é da inevitável e desumana natureza humana.

Ao contrário do que dizem os poetas, amor acaba, sim. Não há nada de
romântico nisso, apenas uma verdade pragmática e palpável. Se você tem apenas um copo d’água para beber, é bom saciar a sede antes do copo ficar vazio. Às vezes apenas esse copo é suficiente, mas há ocasiões em que nem todos os mares do mundo podem acalmar seu coração.

Então é isso. Fim.

Quando o amor acaba, o monstro que estava escondido debaixo do tapete da
sala acorda e domina rapidamente o apartamento. Frases que nunca deveriam
ter sido sequer pensadas são pronunciadas com a determinação dos carrascos. Não se pode atravessar uma ponte que foi queimada; com as palavras acontece a mesma coisa.

Agora os dois se olham e sabem que não têm mais o que fazer. 

Dentro deles há uma dor contínua, uma tristeza que sai pelos olhos. 

Os dois corações estão vazios, porque no lugar daquele amor todo agora não existe nada. E a vida segue assim, imperfeita. 
Felipe Machado