quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sem comentários...

Pensei em vir aqui e contar detalhes desses dias maravilhosos, porém acredito que a vista da minha janela já revela muito.

Também o flagrante do siri passeando tranquilamente pela areia limpa da Ilha privativa de Jaguanum - Mangaratiba/RJ, não deixa dúvidas...
E para completar a linda paisagem da praia em Búzios.


Não é mesmo necessário dizer mais nada!


 Cruzeiro Zenith, ameiiiii.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Amigos???? Nunca fui de tê-los

É realmente  verdade que conheço muitas pessoas, tantas pessoas, mas amigo mesmo…
Nunca fui de tê-los, creio que o problema possa estar em mim.
Certamente porque amigos de baladas somente eu nunca quis. 
Sempre acreditei na perceverança dos sentimentos verdadeiros, como uma amizade sincera. Então, de que adiantaria ter amigos apenas enquanto estivesse bem, com dinheiro no bolso, com sorriso nos lábios?

Talvez por não viver me lembrando do quanto gosto de alguém ou pelo fato de não estercar muito bem minhas amizades.
Sou de gostar e pronto!
Não! Não pensem que acho isso certo, mas sou do jeito que sou. Além do mais, ninguém é perfeito e a vida é assim. Também não pensem que aceito isso. Claro que tento mudar, melhorar meu modo de ser. Tento ter mais contato, tento mandar e-mail, um telefonema de vez em quando… Estou aprendendo e melhorando, mas não é do dia para a noite que se muda algo impregnado há anos…
Talvez nunca tenha sido de muitos amigos por ser realmente reservada.

Minhas coisas, quanto aos sentimentos, sempre foram muito minhas, guardadas a sete chaves, no profundo de minha alma quase que inatingível.

As pessoas confiam em mim, contam seus mais protegidos segredos, mas eu nunca fui disso. Sou muito falante, é certo, mas não no tocante a meus sentimentos. Abrir-me é tarefa das mais difíceis. Nunca tive satisfação pelo contar, somente pelo saber. Contar não. Talvez por isso a credibilidade e confiança que têm em mim… Mas eu não sou de me abrir, não mesmo.

Bom, a verdade é que nunca fui mesmo de muitos amigos. Sou bem vista por muitas pessoas, sou simpática, extrovertida, sem frescuras, super alegre, sei estar em todos os lugares e com todo tipo de pessoas…
Tudo bem… Eu sei… Mas amigos…
Será que os tive algum dia? Acho que não!

E o pior é que continuo achando que nunca terei.
Muitos dos meus supostos amigos dizem: “Isso é coisa de sua cabeça, claro que você tem amigos. Eu, por exemplo.”
Realmente, é possível que seja coisa da minha cabeça. Mas pode ser que sim e pode ser que não.

A verdade é que nunca um tema me remeteu tanto à frase “Só sei que nada sei”, de Sócrates, quanto a amizade. Se me perguntarem se tenho amigos, apenas direi: não sei. Entretanto, sei muito bem as pessoas que considero como amigas, as pessoas pelas quais tenho amizade, as que quero muito bem. Haja o que houver sempre estarei ao lado delas quando precisarem ou não, porque sou para sempre, para todas as horas, boas e ruins. Isso eu sei.
Mas se tenho amigos, sinceramente não sei e talvez nunca saiba…
Ah! esse “talvez”. Desde que ouvi o Veríssimo dizer que “pior que a convicção do não é a incerteza de um talvez”, prometi que não viveria mais a pensar sobre esse talvez.
Mas como livrar-me dele? A incerteza faz parte da vida. Afinal, como saber de tudo? Como ter todas as respostas? Simplesmente não sou dona de todas as coisas, nem tenho resposta para todas as minhas dúvidas.
Então, para não enlouquecer com elas, o melhor é seguir em frente, continuar caminhando. Assim, algumas dúvidas desaparecem, outras não, mais dúvidas surgem... Desta forma é a vida.

Assim, se tenho amigos, não sei, e acho que nunca saberei. De qualquer forma, continuarei fazendo o melhor que posso pelos que quero bem. Quem sabe muitos sejam meus amigos e eu nem saiba.

É… Quem sabe…

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Muitas vezes é preciso mudar...



Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.

Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as idéias usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se ouça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.

Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias de encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.

Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.

Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último combóio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.

Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.

Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.

Margarida Rebelo Pinto

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Hoy te estraño mas

Te extraño mas que nunca
y no se que hacer
despierto y te recuerdo al amanecer
me espera otro dia por vivir sin ti
el espejo no me miente, me veo tan diferente
me haces falta tu.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Chorando para não ir ao colégio

Sempre carinhosa, atenciosa, muito coruja, procurando ser a melhor mãe do mundo, estou me sentindo a pior mãe do planeta. 

Nunca escondi que sou coruja e superprotetora, porém nesses últimos dias descobri que sou muito mais do que imaginava.
 

Minha princesa teve que trocar de colégio, pois foi para o primeiro ano. Estava tudo certo, tudo lindo aparentemente.
 

Final do ano fomos conhecer o novo colégio que foi aprovado por ela. Chegou a ficar ansiosa para freqüentar as aulas. 

Compramos tudo do jeitinho que ela quis, mas ao iniciar as aulas... Afff!!! Começou a tristeza:
Choro todos os dias na hora que levanta da cama, no caminho da escola, na entrada e durante as aulas. Ela já está com cinco anos e me pede: “Por favor, por favor, mamãe, não me deixe aqui”.
 

No primeiro dia fui forte e virei as costas sem muito remorcio, porém à medida que os dias foram passando e o problema foi continuando, em dias até piorando, comecei a enlouquecer...
Não sei o que fazer. Chego a ficar irritada. Tento explicar. Faço “contratos”. Vou pegar mais cedo, mas nada esta adiantando.
Até deixei ela ir à escola antiga um dia para matar saudades, mas não adiantou. Ela não quer ir ao Colégio e não sei o que fazer.
 

Confesso que cheguei a chorar... Na verdade choro todos os dias no caminho para o trabalho, quando a deixo tristonha e chorando no colégio.
 

Não sei como agir. Não vou tirá-la do Colégio, mas quero muito que ela fique bem.
 

Pais e mães que passaram por isso poderiam me ajudar a entender o problema, como ajudá-la?

Você = muito especial

Existe um momento em nossa vida, que despertamos para o mundo, como se tivessemos num sonho adormecido.
E buscamos dentro de nós uma força tão grande, uma expectativa esperançosa de ver nossos sonhos realizados.
É um momento só nosso, um momento de carência, de solidão e uma vontade louca de encontrar alguém que se perdeu no tempo, mas que se encontra presente no atual presente.
Observe-se, valorize o que você tem de bom para oferecer, ouça alguém que tem algo importante a lhe dizer, porque você é a pessoa mais especial desse mundo.
Algumas vezes, falamos para nós mesmos que não sabemos o significado da palavra amor, mas podemos senti-lo.
Podemos valorizar este sentimento por cada carícia, por cada gesto meigo, por cada bem praticado. Se existe alguém especial, esse alguém é você.
Pois você está acima do mal.
Muitas vezes, o bem e o mal estão dentro de nós, de você mesmo.
O mais importante é que você saiba eliminar este mal, agindo de maneira consciente, sendo útil, fazendo o bem para si mesmo e para as outras pessoas.
Portanto, o amor que você sente, você deve dividi-lo em quatro partes: o amor a Deus, o amor ao próximo, o amor aos seus parentes e amigos que sempre estiveram ao seu lado e o amor a si próprio.
Agindo assim, com essa capacidade de amar, você estará fazendo a sua história, estará escrevendo nas páginas do livro da vida; que só você; saberá o final.
Porque você… é muito especial!
Existe um momento em nossa vida, que despertamos para o mundo, como se tivessemos num sonho adormecido.
E buscamos dentro de nós uma força tão grande, uma expectativa esperançosa de ver nossos sonhos realizados.
É um momento só nosso, um momento de carência, de solidão e uma vontade louca de encontrar alguém que se perdeu no tempo, mas que se encontra presente no atual presente.
Observe-se, valorize o que você tem de bom para oferecer, ouça alguém que tem algo importante a lhe dizer, porque você é a pessoa mais especial desse mundo.
Algumas vezes, falamos para nós mesmos que não sabemos o significado da palavra amor, mas podemos senti-lo.
Podemos valorizar este sentimento por cada carícia, por cada gesto meigo, por cada bem praticado. Se existe alguém especial, esse alguém é você.
Pois você está acima do mal.
Muitas vezes, o bem e o mal estão dentro de nós, de você mesmo.
O mais importante é que você saiba eliminar este mal, agindo de maneira consciente, sendo útil, fazendo o bem para si mesmo e para as outras pessoas.
Portanto, o amor que você sente, você deve dividi-lo em quatro partes: o amor a Deus, o amor ao próximo, o amor aos seus parentes e amigos que sempre estiveram ao seu lado e o amor a si próprio.
Agindo assim, com essa capacidade de amar, você estará fazendo a sua história, estará escrevendo nas páginas do livro da vida; que só você; saberá o final.
Porque você… é muito especial!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bem vindo 2012


Todos nós estamos de parabéns!
Faltam poucas horas para terminar o ano de 2011 e escapamos ilesos dos perigos de viver nessa terra, nesse país. Vivos e acordados, conseguimos fugir das doenças e sobrevivemos aos sentimentos de ódio e inveja.

Sim... O ano esta terminando... Em poucas horas vai terminar... É como se tivéssemos acreditando em profecias, pressentimentos. Acreditando que estamos preparados para desafiar e vencer mais um ano, ou acreditando que 12/12/2012 acontecerá o fim do mundo (segundo interpretações).

Assim, vamos caminhado com ou sem crendices para o Novo Ano.
Certamente 2012 não será muito diferente dos outros anos. Nossas vidas continuarão iguais após as 00:00hs do dia 31-12-2011, porém podemos transformar nossos corações e nossas esperanças. Podemos acreditar e doar o melhor de nós para nós e para os outros.

Podemos sim fazer um 2012 diferente.
Peço a Deus muita saúde para driblar os desafios que serão propostos. O resto? É resto! Se eu tiver saúde, serei capaz de conseguir tudo aquilo que desejar.

Bem vindo 2012!
Que nessa nova etapa você também possa viver um novo tempo, uma nova história.
Muita paz, SAÚDE, felicidades, realizações e muitas conquistas.
Grande abraço.
Elis

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Último dia do ano

No último dia desse ano você vai pensar?

EU ME FODI MUITO....

Mas foi divertido.

Que venha 2012, vamos ser feliz...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

QUANTO VALE?

R$ 30,00 a gasolina
R$ 29,90 um pacote de fraldas
R$ 15,00 McLanche Feliz
Rever esse rostinho e esse soriso lindo:

NÃO TEM PREÇO




quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CASAMENTO

CASADOS E  NÃO CASADOS, NÃO DEIXEM DE LER.
SEMPRE CONHECEMOS ALGUÉM QUE ESTA PRECISANDO DE DEPOIMENTO ASSIM.

                 
Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse:

"Tenho algo importante para te dizer".
"Tenho algo importante para te dizer".
"Tenho algo importante para te dizer".

Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra.
Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa:
"Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"

Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente.
A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente.

Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível.
As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs.
Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda.
"Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio”, disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho.

Nosso filho nos aplaudiu dizendo:
"O papai está carregando a mamãe no colo!"
Suas palavras me causaram constrangimento.

Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho:
 "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa.

Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. Nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse:
"Todos os meus vestidos estão grandes para mim".
Então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse:
"Pai, está na hora de você carregar a mamãe".
Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa.

Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste.

No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:
"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Não consegui dirigir para o trabalho... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto.
Jane abriu a porta e eu disse a ela:
"Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?"
Eu tirei sua mão da minha testa e repeti:
"Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa,  comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que gostaria de escrever no cartão. Sorri e escrevi:
”Te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe“.

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto, onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela.

Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã.
Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.
Recebi por e-mail e decidi compartilhar.
Não sei quem é o verdadeiro autor desse depoimento.