terça-feira, 21 de junho de 2011

Deus, há lágrimas em meus olhos, mas não é revolta, é saudades, muitas saudades....

Matheus Abril de 2011 BA
A vida é mesmo cheia de altos e baixos. Um ano se passou e aprendi a viver sem esse rostinho lindo a me sorrir todas as manhãs. Sinto saudades, porém vivo em paz.
Mas há momentos em que um turbilhão de pensamentos invade a mente e faz a saudade aumentar muito, trazendo junto com ela lágrimas, e tudo o que parecia estar sob controle se desmorona. A gente chora, chora para colocar para fora tudo que já não esta fazendo bem, para derramar um pouco dessa saudade.
Isso que aconteceu ontem. Vendo as fotos, chorei de saudades...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como entender esse “alvoroço” dentro de mim?


Um dia estou muito bem, levanto-me com o pé direito. Até desejo me confessar, assistir as missas, escutar músicas do Padre Zezinho e Aline Barros. E mais... De tão alto astral, saio desejando um bom dia a Deus e ao mundo.
No entanto, no dia seguinte, amanheço sorumbática, macambúzia, agarrada ao livro de Gleiser, Criação imperfeita (que ganhei de presente da minha amiga Marina), cheia de minhocas na cabeça, desconfiada da vida primitiva de quando, onde e como surgiu.

Esse é o dia em que o pé esquerdo pisa no chão primeiro e me faz tropeçar nos próprios, seguro um palavrão, não suporto meu rosto refletido no espelho e chego a olhar feio para quem me sorri com um bom dia.
Assim, decido ir ao zoológico alimentar os macacos, assombrar porcos, pentear cachorros enquanto no rádio, Gal pede, além de socorro, um coração novo, pois o dela já não bate nem apanha, igual o meu.
E já adianto... Nem me pergunte sobre o dia de amanhã, pois certamente será assombroso, mas pode ser também maravilhoso, nem que por minutos.
Amanhã está longe demais, amanhã ninguém sabe o que faz...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tem dias que tudo me irrita!

Sabe aqueles dias em que seus cabelos, o calor, o frio, o cobrador do ônibus, o motorista do carro da frente, o som alto do seu vizinho, o latido do seu cachorro, a bagunça das crianças, a TPM, o chefe folgado, a enorme fila do banco, o seu marido. 
TUDO!
Absolutamente tudo te irrita?
Pois é assim que estou hoje.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Se o mundo acabar hoje?

Se o mundo acabasse mesmo hoje e Deus me perguntasse o que fiz em vida para merecer o paraíso, eu diria apenas: 
Eu amei.

sábado, 28 de maio de 2011

Tanto para dizer

Eu tenho muita coisa pra contar, muita mesmo, mas não encontro às palavras certas.

São tantas coisas pra dizer que faltam até palavras para conseguir expressar.

Tantas coisas para pensar que nem consigo entender...(risos)

Ando distraída, impaciente e indecisa...

Estou ainda confusa, porém agora é diferente... Estou tão tranqüila e tão contente...

Sinto-me a mulher mais feliz do mundo, a menina mais amada do planeta, a pessoa mais completa do universo.

Sinto-me plena, leve...

Não me falta nada.

N A D A!

Obrigada por me dar tanto amor e alegria, por fazer mais feliz os meus dias, por me dar momentos de emoção.

Obrigada por guiar os meus passos na vida e por estar sempre em meu coração.

Obrigada Deus, muito obrigada!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Felicidade, amor, momentos felizes

Sempre digo que felicidade não existe, pois acredito apenas em momentos felizes, mas poderia afirmar que quem ama consegue ter muito mais momentos felizes do que aqueles que não conseguem amar.



Assim, muitos mais momentos felizes têm aqueles que sabem, conseguem e podem amar muito.


Porém amar e desejar não é a mesma coisa, apesar de serem verbos.


É possível que o amor seja o desejo que atingiu a sabedoria.


Amamos quando, quanto e a quem queremos e pelo tempo que desejamos amar.


Amor pra mim não se relaciona com posse, pois amar não é possuir.


Comemoração do dia das Mães 06-05-2011
Anas Park
O amor quer apenas amar, sem nada cobrar.


Os momentos mais felizes da minha vida se resumem nessa foto.


Boa Noite!


Elis




sábado, 7 de maio de 2011

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê. Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.


"No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo."
Rajneesh



O seu anjo se chamará... MÃE


Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

"Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...

Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"

E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.

Estará lhe esperando e tomará conta de você".

Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a

não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".

Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...

A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".

Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo,

se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".

Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".

Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".

Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".

Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".

Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".

Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".

Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim,

lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".

Nesse momento havia muita paz no Céu,

mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:

"Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".

E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... MÃE !".

Mil beijos e um dia muito abençoado.

FELIZ DIA DA MÃES!



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eu te amo, nunca se esqueça disso. - - - 8760 horas sem você

Há exatamente 12 meses estava eu arrumando as malas do meu príncipe.

Era certo que ele iria para bem longe de mim, eu já sabia. Só não imaginava que após tanto tempo eu ainda fosse me lembrar de todos os instantes com a mesma intensidade e ternura.

As lágrimas que brotaram em meus olhos há exatamente 365 dias são as mesmas que permanecem até hoje.

Não me esqueci de nada. Tenho bem fresco em minha mente todas as recordações, do mesmo jeitinho, na mesma ordem e seqüência com que aconteceram.

As roupinhas no varal, outras na sacola. O último banho, a última troca de fraldas. O macacão azul listrado. Aquela cabecinha com pouquíssimos cabelos. Lembro-me ainda do sapatinho azul, que saia a todo tempo do pé, por ser número 17 e ele ainda calçava 16.

São lembranças, recordações.

Esta tudo fotografado e filmado em minha mente, claro que gravado em meu coração. A sandalha azul de palhaço que ficou caída no banco de traz. As meias, o jeans que ficou no porta malas junto com fraldas e mamadeiras. A chupeta que comprei com tanto entusiasmo e ele não gostou (essa guardo até hoje).

Lembro-me ainda da tolha azul de bichinhos que ficou molhada aqui. Foi a última vez que pude enxuga-lo. Após o último banho, não me esqueci do jeitinho que se deitou na cama para que eu pudesse troca-lo pela última vez. Rolando pela cama e sorrindo, brincando com a Giulia. Curtindo e tentando aproveitar ao máximo os últimos instantes.

Com sete meses, ainda cabia no bercinho de boneca que existe até hoje aqui em casa. A piscina de bolinhas que ele adorava também está aqui. Agora a Lalinha brinca, mas no momento está vazia. Aquela fralda de boca feia, que só usava no carro, acabou sendo entregue a avó. Não me esqueço do cobertorzinho que foi enrolado nas perninhas.

A cadeirinha do carro ainda esta regulada para o tamanho dele. Hoje a Lalinha usa, porém lembro-me perfeitamente a última vez que o coloquei lá, para ir com destino ao aeroporto. Uma fraldinha ao lado do rosto, pois ele queria dormir. Acordou cedo para ficarmos mais tempo juntos.

O penúltimo choro, está tão visível ainda, consigo escutar o som. Chorou na cadeira do carro antes de entrarmos na Rodovia Santos Dumont, depois arrancou um dos sapatos virou-se para o lado e dormiu até chegar no local onde a despedida seria concluída.

Aquele rostinho no retrovisor, sorrisos e choros. Uma bronca para ficar quietinho.

Incrível! Não faço forças para me lembrar de nada. Esta tudo em minha memória, como se tivesse sido hoje.

Finalmente, o momento em que avistei a avó e a mãezinha. As lágrimas já não mais obedeciam e se derramavam para fora dos olhos incontrolavelmente.

O último beijo, o último abraço. O último instante... A última frase: Matheus, eu te amo, prazer em conhece-lo. Te amo e te quero para sempre... Nunca se esqueça disso viu. Coloquei no colo da mãe, virei as costas e não olhei para traz até hoje.

O retorno para casa bem triste, com a cadeirinha vazia no carro. A casa vazia, silenciosa. Você fez falta menino eterno da mamãe. O tempo me permitiu acostumar viver sem você, mas não me fez esquecer nada.

Uma semana após ainda tenho a recordação de abrir o porta malas do carro e encontrar uma sacola de roupas que esquecemos de entregar, uma mamadeira, uma papinha, fralda. Tenho essas coisas guardadas até hoje, porém vou doa-las, não terei outro menino. Acredito que Matheus será o único.

Exatamente 1 ano que não o vejo mais, que não escuto suas risadas, nem seus choros. 365 dias, muito tempo não é?

O último choro esta gravado também. No momento em que o entreguei para a mãe e virei as costas. Ainda ouço a voz da Gabi me perguntando o que fazer para que o Matheus ficasse quieto. Não respondi nada, fiz que não a escutava, não olhei para traz e segui meu caminho...

Deus, agradeço por ter me presenteado com essa criança maravilhosa que transformou a minha vida em grandiosa alegria, e peço para que cuide dele, pois há 12 meses já não posso mais.
Vivo em paz, pois sei que ele está feliz, recebendo cuidados e amor, mas não deixe meu Deus, de continuar se fazendo presente na vida dele.

Deus trabalhe para que eu possa reencontra-lo, abraça-lo, beija-lo muitoooooooooooooooooo, como sempre fiz. Faça isso Deus, permita-me revê-lo, caso seja Sua Vontade. Amém!

Te amo Matheus e te quero como sempre, nada mudou, aguardo com ansiedade o dia preparado por Deus para que possamos nos reencontrar.

Para sempre o homenzinho da minha vida, o príncipe da minha princesa (lembra-se, foi assim que a Giulia o chamou no aniversário de 4 anos, em fevereiro de 2010), o Dr. Matheus (assim te chamavam as tias da escolinha).

Último beijo com a frase “eu te amo para sempre, não se esqueça nunca, nunca viu”. (29-04-2010 as 9:42 hs)
Última foto, já no aerporto.
Dia 29-04-2010 ás 8:58hs

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O destino separa pessoas?



Certamente sim, porém há uma coisa que o destino não faz, que é arrancar essas pessoas do nosso coração.

Hoje francamente sinto-me esquesita, estranha, com um aperto enorme no peito, uma dor de perda e por outro lado sinto-me bem porque sei que existem pessoas que me adoram e que estão a ser fundamentais na minha vida.

Não foi uma batalha fácil, muito pelo contrário, bastante dolorosa até, simplesmente me separei, porque teve que ser, porém voltaria a fazer tudo novamente, apesar do sofrimento, mas não mudaria um unico dia, pois vivi também dias, horas e minutos, fantásticos, hilariantes. Aprendi a amar de uma maneira diferente. Aprendi a dividir o amor.

Toda essa “loucura” (assim dizem algumas pessoas; que fiz loucura em receber meu príncipe) sempre me proporcionou surpresas e crecimento espiritual. Revivi e tive garras para continuar...

12 meses depois parece ser muito tempo, mas para mim não existe muito tempo quando a luta é pela minha felicidade, pelo meu crescimento...

Continuo a percorrer caminhos e trajetórias que muitos ainda julgam “loucura”, porém continuo lutando e seguindo sempre em frente, dando o melhor que posso de mim.

Claro que as saudades ficam fixadas no peito, mas vale a pena, meu Deus, como vale a pena!

Guerreira? Sim. Existe uma aqui, que sou eu. Ninguém de maneira alguma consegue me substituir.

A saudade invade a alma e faz os olhos transbordarem, o vazio e o sentimento de “perda” incomoda um pouco, mas estou aqui, firme, forte como uma rocha e sempre disposta para sorrir.

Não vou desistir...



Há 1 ano eu o envolvia em meus braços te fazendo ninar. Saudades, saudades, saudades...